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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Voz Guarani Kaiowá: Tekoha Kurusu Amba !!!

 
 
Fonte de todas as fotos: Internet

O povo Guarani e Kaiowa implora por justiça e clama por um pedaço de suas terras ancestrais e sagradas. Sera que a justiça existe mesmo aqui no Brasil ! pois para nos indígenas ela não existe, porque se existisse não estaríamos sendo mortos e massacrados nos nossos Tekohas sagrados! Nos roubaram tudo, e no final roubam a nossa própria vida! Kurussu Amba Resiste para poder Existir.




















Os bandeirantes continuam a existir, porque aqui no estado de Mato Grosso do sul existem empresas de seguranças para agirem especificamente somente em áreas retomadas, são pagos para executarem lideranças indígenas ou ate mesmo qualquer indígena que encontrarem. São eles os que mais matam lideranças indígenas e também atacam acampamentos indígenas provocando terror e desespero sem do nem piedade! E o mais triste e que ate hoje ninguém nunca foi punido por esses atos covardes c...ometidos contra os povos indígenas. Em muitos dos casos nem mesmo houve investigações a fundo pelas autoridades brasileiras. Nossas lideranças são assassinados e ficam por isso mesmo, agora se for um índio a justiça logo prende e manda para a cadeia sem mesmo averiguar direito o ocorrido, vao logo inventando qualquer coisa para incrimina-lo. Por isso digo que nos indígenas não sabemos o significado da palavra justiça, mas sabemos muito bem o que significa a injustiça pois convivemos dia a dia com ela.
 
Resistencia Guarani e Kaoiwa, um por todos e todos por um! guerreiros e guerreiras lutando para manter a sua existência e pela sua sobrevivência!mesmo com a justiça se mantendo com os olhos vedados perante o nosso clamor, jamais vamos esmorecer a nossa vida e o nosso escudo.   O  Brasil sempre preferiu matar os povos indígenas para calar. O sangue dos povos indígenas mancham essas terras brasileiras, a era dos bandeirantes ainda continuam, eles continuam a nos cacar e a nos matar feito bichos e a justiça brasileira os apoia nesse genocideo e massacre. Mas mesmo assim vamos continuar a resistir e a lutar para que pelo menos um dia os nossos direitos possam ser reconhecidos e executados de verdade! Kurussu Amba resiste!


Resistencia Guarani e Kaoiwa, um por todos e todos por um! guerreiros e guerreiras lutando para manter a sua existência e pela sua sobrevivência! mesmo com a justiça se mantendo com os olhos vedados perante o nosso clamor, jamais vamos esmorecer a nossa vida e o nosso escudo. O Brasil sempre preferiu matar os povos indígenas para calar. O sangue dos povos indígenas mancham essas terras brasileiras, a era dos bandeirantes ainda continuam, eles continuam a nos cacar e a nos matar feito bichos e a justiça brasileira os apoia nesse genocideo e massacre. Mas mesmo assim vamos continuar a resistir e a lutar para que pelo menos um dia os nossos direitos possam ser reconhecidos e executados de verdade! Kurussu Amba resiste!


Meu povo de Yvy Katu,minha querida guerreira mamãe Kunha Guarahy em apoio aos parentes neste momento em Tekoha Kurussu Amba! Forca meu povo Nhanderu esta com nos e os espíritos da natureza que regem a vida de cada ser neste mundo e os espíritos dos ancentrais nos guiam nessa luta por aquilo que e nosso de direito. Kurussu Amba resiste para poder existir!

Foto de Aty Guasu.



Grande Nhanderu e mae natureza que os seus espíritos de a nos seus verdadeiros filhos e filhas Guaranis e Kaiowas muita coragem neste momento tao difícil para que possamos resistir bravamente como seus guerreiros e guerreiras na defesa das nossas terras ao qual fomos escolhidos@s por ti para protege-la com a nossa própria vida. Essa e a nossa missão,defender e lutar pela nossa existência e por tudo ser que há na natureza e que não pode se defender. Kurussu Amba em ritual de despedida!


Os Guaranis e Kaiowas neste momento em ritual de despedida da alma do corpo físico enquanto aguardam o cumprimento da ordem de despejo que pode acontecer a qualquer momento no tekoha Kurussu Amba! S.O.S.Pedimos as autoridades que irão cumprir essa ordem que pelo menos deixem as nossas criancas viverem!
 

Foto de Agda Riquelme Rocha Riquelme Rocha.

Foto de Agda Riquelme Rocha Riquelme Rocha.



As autoridades desse Brasil que ameacam fazer despejo com os indígenas do tekoha Kurussu Amba, estamos prontos para morrerem aqui na nossa terra sagrada, daqui não vamos sair e ninguém vai nos tirar, nem mesmo depois de mortos! vamos lutar ate o fim. Não vamos mais ser expulsos facilmente desse nosso tekoha. Mais uma vez o mundo ira ver o sangue dos guaranis e kaiowas manchando o seu solo sagrado pela própria ordem da justiça brasileira.
 


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Informativo de Aty Guasu em Tekoha Kurusu Amba

Via:  Aty Guasu


Informativo de Aty Guasu, povos Guarani e Kaiowa em resistência e movimento permanente em tekoha Kurusu Amba, desde 02 de dezembro de 2014, centenas de indígena...s Guarani e Kaiowa de diversas Terras Indígenas já chegaram ao tekoha Kurusu Amba onde ocorre ultimo ritual de despedida e resistência Guarani e Kaiowa, hoje chegaram mais de cem indígenas, aproximadamente 700 Guarani e Kaiowá. Amanhã receberão a Comissão do Movimentos Sociais, Ongs, apoiadores, defensores de direitos humanos, MPF, FUNAI, do Governo Federal, e imprensa nacional e internacionais. Aty Guasu continua convidando a todos apoiadores para comparecer e apoiar na Assembleia Geral dos Povos Guarani e Kaiowa. Manifestação pública Guarani e Kaiowa É CONTRA VIOLÊNCIAS, INJUSTIÇA, GENOCÍDIO DO ESTADO BRASILEIRO, CONTRA O ARGUMENTO DO MARCO TEMPORAL DE 1988 DO STF, CONTRA ALTERÇÃO DE DIREITOS INDÍGENAS, PEC 215, PORTARIA 303/AGU, ATY GUASU É PELA DEMARCAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS. SOLICITAMOS COM URGENCIA A POSIÇÃO E AÇÃO CONCRETA DA PRESIDENTA DILMA SOBRE A REGULARIZAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS. NOSSA LUTA RECOMEÇA VAI PERDURAR AO LONGO DE 2015.


Foto de Aty Guasu.
Foto de Aty Guasu.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Genocídio e tragédia anunciada contra o povo Munduruku: mandante Dilma Roussef

 
Denúncia Encaminhada ao Planalto/Funai/Ministério Público-ref.Etnia Munduruku

https://www.facebook.com/notes/504439852924501/


 
Fonte: Internet


 
Por esta carta, eu, Cacique Raoni Metuktire, líder do povo Mebengokre (Kayapó), gostaria de apoiar os Munduruku e os outros povos indígenas e ribeirinhos empenhados na luta contra as hidrelétricas Teles Pires e Tapajós e, especialmente, a caravana que eles organizam nos dias 26 e 27 de Novembro pelo rio Tapajós.
Desde sempre venho lutando não só para o meu povo como também para todos os povos indí...
genas da Amazônia, para que possamos viver em paz sem problemas em nossa terra. Hoje, após tantos anos de luta, somos ainda obrigados a lutar porque eles estão destruindo nossas florestas, estão destruindo nossos rios sem os quais não podemos sobreviver. Estes rios são o sangue de nossas veias, sem eles a terra e os animais vão morrer, e nós com eles.
Estou muito preocupado com meus irmãos Munduruku e com os outros povos indígenas e ribeirinhos dos rios Tapajós e Teles Pires. Se o governo realizar seu projeto de destruição, estes povos vão morrer. Por causa das barragens, os peixes não poderão mais subir o rio para se reproduzirem. A floresta será alagada e apodrecerá, a água se tornará tóxica para os peixes e os homens. A atividade em torno das barragens acabará com a floresta e não terá mais caça. A pesca e a caça tradicionais que alimentam essa população não serão mais possíveis. Os mosquitos proliferarão por causa da água parada dos reservatórios, e aqueles que não terão deixado suas terras serão obrigados a fugirem para escapar da malaria.
O governo continua desrespeitando nosso direito à consulta prévia, livre e informada. Ele usa o terror para incentivar nossos irmãos Munduruku a deixarem suas terras. É por isso que a policia federal assassinou um deles en frente à sua familia na sua própria aldeia Teles Pires. O governo se gaba de seus programas de compensação elaborados com as empresas construtoras das barragens. Estes programas são impostos pela força, a intimidação, as ameaças e a chantagem. É a vida de um povo contra um pedaço de papel no qual constam algumas promessas. Mas as promessas são logo esquecidas. A existência destes programas e a violência usada para impo-los comprovam que quem constrói estas barragens sabe que nossas vidas são destruídas. Nunca se poderá compensar o que é tirado dos povos indígenas expulsos de suas terras. Um índio é rico de sua cultura. Na cidade, o índio não é mais ninguém, ele se torna mais pobre que o pobre. Ele tem de aceitar os trabalhos humilhantes para sobreviver. Logo, ele perde sua língua, suas tradições. Ele perde sua dignidade, seu orgulho de ser índio. Ele se torna assistido. O coração partido por ter perdido sua vida, sem futuro possível, muitos escolhem o álcool, a droga, o suicídio como escapatória. Arrancar os povos indígenas de suas terras é praticar o genocídio. Estes programas de compensação são uma afronta. Todo o dinheiro do mundo não basta para pagar a dívida que aqueles que querem construir estas barragens à força contraem com os povos indígenas.
Já viajei pelo mundo inteiro. Em todos as partes, expliquei que estes rios e esta floresta pelos quais lutamos são importantes para todos nós, sem exceção. Aqui se decide o futuro do Homem, quer seja ele branco, preto, amarelo ou indígena. Estou muito preocupado, porque vejo que o mundo está demorando a entender, está demorando para acordar. Hoje, estamos mais do que nunca ameaçados pelos projetos de desenvolvimento do governo da presidente Dilma Rousseff. Precisamos do apoio da comunidade internacional e dos cidadãos do mundo inteiro. Amanhã será tarde demais, não só para nós, mas também para todos aqueles a quem pedimos hoje ajuda.
O mundo deve exercer pressão no governo brasileiro para que ele pare a violação dos direitos dos povos indígenas em suas terras. Nós, povos indígenas do Brasil, há 514 anos que estamos sendo liquidados de forma lenta, despojados de nossas terras.
O mundo deve exercer pressão no governo brasileiro para que as terras indígenas sejam rapidamente demarcadas. É somente assim que poderemos proteger eficazmente a floresta.
O mundo deve exercer pressão nas multinacionais que participam da destruição do nosso meio ambiente vital obrigando-as a não mais cooperar com os projetos destrutores elaborados pelo governo brasileiro. Na Europa, acompanhado por meu sobrinho Megaron Txucarramae, denunciei energicamente a participação de empresas hidrelétricas francesas, alemãs e holandesas. Chamei a atenção dos deputados franceses e do presidente da Assembleia Nacional desse país sobre o vergonhoso envolvimento da EDF (uma empresa com 84% de participação estatal), na construção da barragem de Sinop, e sobre a manifesta disposição da empresa GDF-Suez de participar do leilão para construir as futuras barragens no rio Tapajós.
Sabemos que nossa luta é mundial, que somente com apoio planetário poderemos reverter a situação, poderemos evitar a morte desse pulmão do planeta, a nossa bela floresta amazônica. Só unidos poderemos salvar nossos rios, nossas florestas, nosso planeta.
Eu apoio incondicionalmente a luta dos Munduruku, da mesma maneira com que eles nos apoiaram na luta contra Belo Monte, luta que não abandonamos, que nunca abandonaremos. Mesmo se essa barragem e outras similares entrarem em atividade continuaremos a combatê-las até que sejam completamente desmontadas, exatamente como foi obtida pelos nossos irmãos indígenas Hoopa, Yurok, Karuk e Klamath, da Califórnia, nos estados-unidos, após 12 anos de luta, a demolição da usina hidrelétrica do rio Klamath que já estava terminada e funcionamento.
Nós, povos indígenas do Brasil, que temos tanto a dar ao mundo, nós estamos desaparecendo uns após os outros há 514 anos, sempre pela mesma razão. Nós fomos saqueados, massacrados, hoje os últimos de nós só querem viver em paz nas suas terras.
Aos meus irmãos Munduruku e a todos estes povos que lutam para sua sobrevivência e a dos rios Xingu, Tapajós, Teles Pires assim como de todos os outros rios ameaçados do planeta.
Cacique Raoni Metuktire, povo Kayapó, terra indigena Kapot-Jarina, Mato Grosso, Brasil, 14 de novembro de 2014

 

 
 

 

Via: http://odescortinardaamazonia.blogspot.com.br/2014/12/iii-carta-da-autodemarcacao-do.html

 

2 de dezembro de 2014


III CARTA DA AUTODEMARCAÇÃO DO TERRITÓRIO DAJE KAPAP EYPI



Aldeia Sawré Muybu, 28 de novembro de 2014
“Quando nós passamos onde porcos passaram, eu vi, eu tive uma visão deles passando. Eu tenho 30 anos. Quando eu era criança minha mãe me contou a história dos porcos. É por isso que devemos defender  nossa mãe terra.  As pessoas devem respeitar também. Todas as pessoas devem respeitar porque a história está viva ainda, estamos aqui, somos nós”, Orlando BorÔ Munduruku, aldeia Waro Apompu do Alto Tapajós.
Hoje, pela primeira vez durante a autodemarcação, chegamos ao local sagrado Daje Kapap Eypi, onde os porcos atravessaram levando o filho do Guerreiro Karasakaybu. Sentimos algo muito poderoso que envolveu todo nosso corpo.
Outra emoção forte que sentimos hoje foi ver nossa terra toda devastada pelo garimpo bem perto de onde os porcos passaram. Nosso santuário sagrado está sendo violado, destruído 50 pc’s (retroescavadeiras) em terra e 5 dragas no rio. Para cada escavadeira, 5 pobres homens, em um trabalho de semiescravidão, explorados de manhã até a noite por 4 donos estrangeiros.
Pirmeiro o governo federal acabou Sete Quedas, no Teles Pires, que foi destruído pela hidrelétrica, matando o espírito da cachoeira. E agora, com seu desrespeito em não publicar o nosso relatório, acaba também com Daje Kapap Eypi.
Sentimos o chamado. Nosso guerreiro, nosso Deus, nos chamou. Karosakaybu diz que devemos defender nosso território e nossa vida  do grande Daydo, o traidor, que tem nome: O governo Brasileiro e seus aliados que tentam de todas as formas nos acabar.
Nós estamos lutando pela nossa demarcação há muitos anos, sempre que a gente vai pra Brasília a FUNAI inventa mentiras e promessas pra nos acalmar. Sabemos que a Funai faz isso para  ganhar o tempo para construção da hidrelétrica do Tapajós, agora nós cansamos de esperar.
Sem chorar ou transformando as lágrimas em coragem, em Assembléia tomamos a seguinte decisão: A FUNAI tem três dias para publicar o nosso relatório e dar continuidade à demarcação, homologação e desintrusão da nossa terra.
Caso não sejamos atendidos, vamos dar continuidade ao trabalho da autodemarcação até o final. Por enquanto só estamos avisando os invasores que eles devem sair do nosso território, mas, se a Funai não fizer o que tem que ser feito, ou seja, publicar o nosso relatório e demarcar nossa terra, a mesma, com sua omissão, estará provocando um conflito com proporções inimagináveis entre Munduruku e invasores, que já é anunciado há muito tempo, com todas as denúncias de ameaças que estamos sofrendo.

Indígenas reclaman derechos en Naciones Unidas

Via:   Genaro Bautista / AIPIN


Fonte: Internet


3er Foro de UN sobre las empresas y los derechos humanos
 
 
Ginebra, Suiza.  Representantes indígenas de una veintena de países, reclamaron no ser incluidos en el panel de la Presentación del documento guía sobre Planes de Acción Nacional por el Grupo de Trabajo sobre las empresas y los derechos humanos, efectuado este día en el Palacio de Naciones.
 
Cuestionaron la falta de voluntad política de los Estados para solucionar las demandas indígenas y su inclinación por criminalizar y asesinar a dirigentes que defienden sus territorios.
 
Andrea Carmen, del Consejo Internacional de Tratados Indios (CITI), lamentó que los pueblos indígenas como actores centrales de los derechos no hayan sido invitados.
 
En las reuniones preliminares del 3er Foro de Naciones Unidas sobre las empresas y los derechos humanos, que tiene lugar del 1 al 3 de diciembre en Ginebra, enviados del sector empresarial, enaltecían las bondades de la industria, en la reparación de daños y protección de los derechos humanos.
 
Sin embargo, su optimismo no es compartido por ONG’s quienes asestaban bofetadas y calificaban las declaraciones de gobiernos y la iniciativa privada como una mentira desproporcionada, ya que apuntaban raya en la corrupción y medidas coercitivas para sus fines de lucro.
 
Para los activistas y representantes indígenas, se debe a emplazar a las empresas a resarcir los daños causados por su desmedida ambición que ha traído severas afectaciones a los territorios de los pueblos originarios.
 
Los delegados indígenas de México, Estados Unidos, Canadá, Tailandia, Guatemala, Colombia, Perú, Bolivia, Argentina, Ecuador, Rusia, Noruega, Namibia, entre otros, consideran que las empresas imponen su voluntad por encima de los Estados, lo que pone en riesgo la integridad física y cultural de los pueblos indios.
 
Los pueblos indígenas consideran que no existen mecanismos efectivos para la reparación del daño y es muy evidente esto en la Guía sobre Planes de Acción Nacional por el Grupo de Trabajo sobre las empresas y los derechos humanos.
 
Afirman que es importante establecer juicios en tribunales internacionales a fin de que las industrias cumplan con las comunidades indias.
 
En este sentido coincidieron expositores en el panel: “Pueblos Indígenas y acceso a la justicia y al remedio en el contexto de las actividades empresariales”.
 
Luis Vittor, de la Coordinador Andina de Organizaciones Indígenas (CAOI), afirmó que hay que estar pendientes que los Estados cumplan con sus obligaciones en que las empresas cumplan con su responsabilidad de resarcir los daños, además de estructurar mecanismos de reclamación.
 
Dalee Sambo Dorough, presidenta del Foro Permanente para las Cuestiones Indígenas de la ONU, Victoria Tauli-Corpus, Relatora especial sobre los derechos de losw pueblos indígenas de Naciones Unidas, Pavel Sulyandziga del Grupo de Trabajo de la ONU sobre los negocios y los derechos humanos, Thomas Jolong, presidente de la Red Nacional de Pueblos Indígenas de Malasia y Aurelio chino de la Amazonía del Perú, fueron contundentes en sus juicios al sector industrial.
 
Para Dalee Sambo, Inuit de Alaska. La reparación del daño enfrenta una gran complejidad, dado que los valores con vistos desde distintas ópticas.
 
Abundó que mientras para la sociedad occidental la indemnización se concibe desde un puntos de vistga individual, en el caso de los pueblos indígenas se mira desde una concepción colectiva.
 
Lo anterior, afirma, impide que los detractores de los recursos naturales, garanticen la reparación del dañpo a la identidad de los pueblos indígenas, dado que va más alla de la restitución material, es una relación más profunda con sus territorios, tienen otra dimensión, apuntó.
 
Por ello subraya, debe de tomarse como principio lo estipulado en instrumentos internacionales como el Convenio 169 de la organización Internacional del Trabajo (OIT), o la misma Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas.
 
En estos textos, indica, se asienta el concepto de autodeterminación donde se dice que los Estados deben realizar reformas legislativas en beneficio de los pueblos indígenas dado que estas sociedades son más vulnerables.
 
En el mismo sentido se pronunció Pavel Sulyandziga,  para quien debe tomarse como referencia el Documento Final de la recién Conferencia Mundial sobre los Pueblos Indígenas de la ONU, donde los gobiernos se obligan a cooperar sobre todo lo relacionado con la responsabilidad de las industrias extractivas y estar atentos a que estos no afecten a las sociedades originarias.
 
Los panelistas indígenas coincidieron en que la consulta es endeble y la mayoría de las ocasiones, es más un diálogo de sordos de los Estados para justificar la entrada de transnacionales carboníferas, eólicas, mineras o forestales en territorios indios.
 
Es el caso de los 44 años de explotación petrolera que sin ningún pudor, contaminó los ríos y lagos de la Amazonía peruana en complicidad con el Estado quien ha hecho caso omiso de la exigencia de solucionar esta situación de los indígenas de esta región, quienes consumen agua infectada de metales pesados.
 
Ante ello, Jakeline Romero Epiayu, Wayuu de Colombia, lo mismo que  Verónica Huilipan de la Confederación Mapuche Argentina del Nequén, así como Carlos de Jesús Alejandro de México, exigen a los gobiernos solucionar de inmediato las demandas indígenas.
 
Dirigentes indígenas piden en Foro de las Naciones Unidas sobre Empresas y Derechos Humanos, retomar instrumentos internacionales en la materia
Se solidarizan con Normalistas de Ayotzinapa
Genaro Bautista
 
El Conclave de los Pueblos Indígenas llamó al Grupo de Trabajo de las Naciones Unidas sobre Empresas y Derechos Humanos, que tiene lugar en Ginebra del 1 al 3 de diciembre, a tomar en cuenta, en los debates y conclusiones del Tercer Foro de las Naciones Unidas sobre Empresas y Derechos Humanos, todos los convenios, tratados y estándares internacionales en la materia de derechos de los pueblos indígenas, incluido el contenido del documento final de la Conferencia Mundial sobre los Pueblos Indígenas, aprobado por la Asamblea General el 22 de septiembre de 2014 (A/RES/69/2).
 
El cónclave global indígena expresa ante este foro internacional que se une a la exigencia de justicia de las madres y padres de familia de los estudiantes normalistas de Ayotzinapa y de civiles asesinados en Iguala Guerrero, México
Afirman: “hacemos nuestra la demanda del pueblo mexicano de la presentación con vida de los cuarenta y tres estudiantes, en su mayoría indígenas y campesinos, secuestrados por elementos de la policía mexicana y hacemos un llamado a los Estados Unidos Mexicanos para que se realice una investigación seria que lleva a juicio y castigo a los responsables de estas acciones. Porque vivos se los llevaron, vivos los queremos”, señala el documento.
 
Participan en el Foro, Carlos de Jesús Alejandro, Diputado Federal, Bettina Cruz Velázquez, de la Asamblea de Pueblos Indígenas del Istmo en Defensa de Tierra y Territorio de Oaxaca, Marcos Matías Alonso, Enrique Victoria, Patricia Torres Sandoval de la Coordinadora Nacional de Mujeres Indígenas, Francisca de la Cruz Victoria, de la Casa dela Salud de la Mujer Indígena "Manos Unidos", entre otros.
 
En su proclama, el caucus, bajo la coordinación de Bettina Cruz, pide también a los Estados que se encuentran en proceso de formulación o de implementación de sus Planes Nacionales para la aplicación de los Principios Rectores, hacer lo propio.
 
Su voz fue escuchada por los organizadores del Foro quienes anunciaron que el pronunciamiento indígena será leído en la apertura el día de mañana 2 de diciembre en el Palacio de Naciones durante la apertura del evento.
 
Las representaciones indígenas, manifiestan su respaldo a las recomendaciones contenidas en los parágrafos 3, 16, 20, 21 y 24 del documento final de la Conferencia Mundial
 
Recomienda a los Estados proteger, y hacer cumplir a las empresas con la responsabilidad de las remediaciones integrales, cuando los derechos de los pueblos indígenas hayan sido violados por causa del desarrollo de negocios y proyectos empresariales:
 
El conclave subraya que los Estados deben garantizar el derecho al consentimiento libre, previo e informado de los pueblos indígenas.
 
Además,  exponen, los países deben comprometerse a no emitir reglamentos y leyes que restrinjan el ejercicio de este derecho y a adecuar su legislación interna en coherencia con los estándares y compromisos internacionales sobre los derechos de los pueblos indígenas, como la Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas, aprobada por la Asamblea General el 13 de septiembre de 2007.
 
Los Estados apuntan, deben garantizar la vida de los pueblos indígenas y protegerlos de todo tipo de amenazas.
 
Dicen que es urgente tomar medidas para suspender la producción y exportación de agro-tóxicos, así como no permitir el uso de éstos en territorios y fuentes de agua de los pueblos indígenas, al respecto, reiteramos la recomendación del Foro Permanente sobre Asuntos Indígenas, de mayo de 2014, de hacer una revisión legal de la Convención de Rotterdam.
 
Los Estados señalan, deben respetar y proteger las actividades económicas que desarrollan los pueblos indígenas dentro y fuera de sus territorios, sin criminalización y sin cargas impositivas discriminatorias.
 
“Los empresarios indígenas deberían tener una fuerte presencia en estos espacios de debate y las Naciones Unidas tendrían que alentar la realización de una Cumbre Global de Empresas Indígenas”.
 
A las empresas les plantean que deben asumir la responsabilidad del pago previo de garantías a los pueblos indígenas que hayan otorgado su consentimiento libre, previo e informado a la realización de sus actividades.
 
Las empresas, enfatizan deben implementar mecanismos de remediación integral que incluyan el reconocimiento público y solicitud sincera de perdón por el daño que hayan ocasionado a pueblos indígenas.
 
En el próximo Foro Anual sobre Empresas y Derechos Humanos, debería incluirse un punto específico sobre el acceso a remediaciones para pueblos indígenas.
 
Piden que las organizaciones internacionales multilaterales, gubernamentales y no-gubernamentales no apoyen iniciativas que promuevan que se restrinjan o violen los derechos de los pueblos indígenas (como ha ocurrido con la UNIP en Bolivia).
 
En sus observaciones, se quejan que en este Tercer Foro sobre Empresas y Derechos Humanos se haya dado un paso atrás en el fomento de espacios para la participación en el evento oficial.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

ATY GUAÇU e construção do ESTADO DE ALERTA, SOLIDARIEDADE e DE LUTA PERMANENTE PELA VIDA DAS PESSOAS, DOS POVOS INDÌGENAS, DOS POVOS DA TERRA

Depois de aguardarem pacientemente anos e décadas, a conclusão da demarcação e posse das terras indígenas, passaram décadas é nada avançou, tudo paralizada, só a enrolação por parte do governo e justiça, por essa razão hoje acabaram a paciê...ncia dos povos indígenas, já começou a outra história, história de retomar a posse das terras em demarcação, história de confronto e resistência dos povos indígenas Guarani, Kaiowá, Terena, entres outros povos no Brasil. " nós guerreiros e guerreiras indígenas vamos avançar e resistir, não recuamos" (declaração conjunta dos povos Guarani, Kaiowa e Terena, novembro de 2014)  Via Aty Guasu


Via:   Flávio Bittencourt


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=690115341105337&set=a.166420686808141.34120.100003206310480&type=1


 

 


É HORA DE AGIR!

Vamos à luta!

Clique aqui e participe do evento...

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https://www.facebook.com/events/1582062095338533/

Por Resistência Aldeia Maracanã

"ATY GUAÇU e construção do ESTADO DE ALERTA, SOLIDARIEDADE e DE LUTA PERMANENTE PELA VIDA DAS PESSOAS, DOS POVOS INDÌGENAS, DOS POVOS DA TERRA

Seguindo a orientação da Aty Guaçu, que ora se reúne em Kurussu Ambá, Guarani Kaiowá, mas também dos Conselho Munduruku, Terena, Tupinambá e dos povos da resistência indígena de todo o Brasil, do movimento indígena que têm ocupado sucessivamente os espaço de poder do estado contra o etnocídio, contra o retrocesso social, contra este estado de exceção contra os direitos da minorias em nome do Deus-desenvolvimento, do Deus-mercado, do Deus-capitalista...

https://www.facebook.com/aty.guasu/posts/674652472652557?pnref=story

Seguindo a orientação da conselheira Marinalva Manoel Kaiowá, do conselheiro cacique Argilino, de mestre Marçal, de Cleomar e dos camponeses em luta contra o capitalismo agrotóxico-transgênico transnacional latifundiário...

Em meio a este cenário de luto, dor, e de ameaça contra a vida, A Resistência da Aldeia Maraká'nà convida e convoca a todxs movimentos de luta e apoio à causa indígena à luta! Vamos construir de forma conjunta um ESTADO DE ALERTA PERMANENTE (evento virtual) e uma rede internacional de resistência, de luta contra o etnocídio indígena e contra este estado exceção!

Neste sentido, faremos uma Aty Guaçu reunindo todxs movimentos de resistência de favelas, assembléias populares, organizações de base, de resistência contra-cultural que quiserem participar para refletirmos sobre a questão indígena hoje e formas de resistência, de denúncia, de enfrentamento da situação atual que compreendemos, em prognóstico feito antes das eleições, de altíssima gravidade.

De naturalização do retrocesso social anti-indígena. A indicação de Kátia Abreu par a o Ministério da Agricultura foi como uma permissão para matar dada aos coronéis do agrobusiness e dos megaempreendimentos de infra-estrutura capitalista!... Em uma espécie de roleta russa, de jogo especulativo, em que vidas humanas, de anciâs, crianças, mulheres, anciãos, de pais e mães, estão no alvo, e é frio o dedo que aperta o gatilho! O corpo de violência estatal que remove, que retira da terra aquele que a ela pertence, como condição de reexistência, é fascista. E seu fascismo cotidiano nos ajuda a compreender o suicídio entre os povos indígenas como violência institucionalizada.

Com o aval das urnas, não podemos ficar assistindo pela tv a naturalização deste projeto de desenvolvimento (PAC, IIRSA, etc)/estado de exceção, na bacia das almas dos povos da terra e com impactos destruidores sobre a natureza e condições de vida na terra: como a seca, a violência, a poluição, a exploração da natureza e da humanidade! Cada vez mais desagregadoras, na constituição de um cenário social deprimente, doentio!

Todxs à Aty Guaçu
Por Kurussu Ambá
Todas à Aty Guaçu
Por MARINALVA KAIOWÁ, presente!
Em memória de Mestre Argilino
Em levante pela resistência Munduruku
Aldeia Maraká'Nà Rexiste!

Todxs à Aty Guaçu por Cleomar!

Todxs à Aty Guaçu por Sara, Por Rafael Braga Vieira!

Por nossxs parentes de Ayotzinapa!

Pela Devolução da Aldeia Marká'nà à Resistência Indígena!
Contra as remoções!
Contra a violência das UPPs!
Contra as prisões políticas!

Contra a omissão assassina da FUNAI! Contra a corrupção da função social pública do Estado, transformado em estado de exceção à serviço da sanha do capitalismo!

Pela liberdade de todxs xs parentes presos pela injustiça do sistema opressor!

Forjar o poder do povo pela base, como resistência anticapitalista, requer algo muito mais profundo e radical que a sua retórica, precisamos avançar em nome da vida de nossxs parentes, dos povos hisóricamente oprimindos, pela natureza que nós cria e nos possibilita como ser nela, clamamos!

Todxs à Aty Guaçu!

Ao Ato em Memória dos QuE Tombaram!
Como Ritual de Preparação para a Morte
Dxs Guerreirxs Indígenas que não vão se curvar
Diante deste estado de violência anti-indígena!

COmo Ritual de Passagem para a Vida,
Para a dimensão da consciência/ação coletiva, como dimensão de resistência!

Mesmo aqueles que não puderem participar diretamente da Aty Guaçu, clamamos a todxs a construir este ESTADO DE VIGÌLIA, DE DENÙNCIA, DE LUTA CONTRA O MASSACRE DOS POVOS INDÌGENAS EM CURSO!

QUEREMOS FORTACELER ESTE REDE DE RESISTÊNCIA DXS POVOS HISTÒRICAMENTE OPRIMIDOS e, neste sentido, indicamos a organização de Aty Guaçu/Assembléias - Vigílias, de diversas formas de ação artísitico-política-reexistencial em Apoio à Causa dos Povos da Terra em todxs os lugares onde este clamor de SOLIDARIEDADE possa ser ecoado! Por todo o planeta!"

Foto: Dionedison Candido