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terça-feira, 31 de maio de 2011

Imagens da Contação de Histórias Indígenas de 07 de maio de 2010

A RESISTÊNCIA INDÍGENA CONTINENTAL esteve na Contação de Histórias Indígenas e nos trás as imagens a seguir:
























Contação de Histórias Indígenas no RJ (Centro Cultural Indígena do Movimento Tamoio)

A RESISTÊNCIA INDÍGENA CONTINENTAL CONVIDA indígenas e não indígenas para as Contações de História Indígena do Antigo Museu do Indio, entrada na Radial Oeste (portão verde ao lado da Secretaria de Agricultura) próximo ao Estádio do Maracanã, na capital carioca onde a resistência indígena do Movimento Tamoio fundou o Centro Cultural Indígena.


Próximas datas:




4 de junho - Rituais de Música com Amor



09 de Julho - A cultura Indígena




6 de Agosto - Indígenas no Mundo e suas Sementes




10 de Setembro - A Árvore do sol na Primavera




08 de 0utubro - O professor Indígena




12 de novembro - Povos Indígenas Amigos para Sempre




10 de Dezembro - Direito Indígena
Via Sassá Tupinambá:





5 de Junho: dia de luta na América Latina!!!!!Estamos organizados e mobilizados em vários lugares no Brasil e na América Latina para denunciar um plano de saque dos povos e dos bens naturais do continente chamado Plano IIRSA. A sigla IIRSA se refere à Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional da América do Sul que pretende conectar as zonas onde se encontram os bens naturais do continente (gás, água, petróleo e biodiversidade) com as grandes cidades e onde estejam as indústrias transformadoras de matérias-primas, além de ligar ambos aos principais mercados do mundo. Isso representa uma verdadeira devastação ambiental, cultural, econômica e social onde os grandes beneficiados serão as empresas transnacionais que utilizarão essa infraestrutura para explorar os bens naturais do continente e abastecer seus mercados.
Na data de 5 de junho, dia mundial do meio ambiente, também completam dois anos do massacre indígena em Bagua, localizado na Amazônia Peruana. Em 2009 foram assassinados dezenas de indígenas que protestavam contra a exploração dos recursos minerais e petrolíferos exatamente numa região impactada pelas obras do IIRSA.
No Brasil, as obras do IIRSA em conjunto com as obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) irão afetar mais da metade da área total das Unidades de Conservação. A maior parte dessas áreas são ocupadas por populações tradicionais (indígenas, quilombolas, pesqueiros, seringueiros, etc) que sobrevivem conservando a biodiversidade. Porém, para legalizar a destruição ambiental, o congresso nacional aprovou recentemente o novo Código Florestal que é uma das maneiras de agilizar as obras do PAC e do IIRSA.
Diante dessa agressão ao meio ambiente e aos povos, estamos nos manifestando para denunciar todas essas ações impulsionadas pelos governos e pelas empresas e que estão vinculadas ao Plano IIRSA.

- Em memória ao 5 de junho! Resistir na defesa do meio ambiente!
- Não perdoaremos o massacre dos povos amazônicos!
- Não ao IIRSA!

ENCONTRO LATINO-AMERICANO DE ORGANIZAÇÕES POPULARES AUTÔNOMAS (ELAOPA)
www.elaopa.org

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israel raimundo IBERÊ-UANÁ SASSÁ TUPINAMBÁ



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assista aqui http://vimeo.com/17060958

Fonte: Lista de Discussão Parentes Unidos

CARTA DE REVOLTA de Vângri Kaigáng

Via Vãngri Kaingáng:

AOS QUE TRABALHAM COM PONTOS DE CULTURA, AOS AMIGOS E INDÍGENISTAS, MAIS PRINCIPALMENTE AS ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS E PARENTES DE TODAS AS ETNÍAS O MOTIVO DE MINHA REVOLTA.
INSTITUTO KAINGÁNG (INKA) ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL SEM FINS LUCRATIVOS, NASCIDO NA ALDEIA DE SERINHA A APROXIMADAMENTE OITO ANOS COMPOSTA APENAS POR INDÍGENAS KAINGÁNG, DE DIFERENTES ALDEIAS DO RIO GRANDE DO SUL, ONDE MINHA HISTORIA TAMBÉM COMEÇOU.
EU VÃNGRI KAINGÁNG, TAMBÉM PARTICIPEI DESTE NASCIMENTO DO (INKA), TRABALHANDO COMO VOLUNTÁRIA DURANTE MUITOS ANOS, COMO PAGAMENTO ELES ME REEDUCARAM, ME PERMITIRAM APRENDER DESDE O CONHECIMENTO DIGITAL ATÉ O CONHECIMENTO ARTISTICO CULTURAL.
HOJE SOU ESCRITORA, ILUSTRADORA, ARTISTA PLASTICA, PALESTRANTE, OFICINEIRA, ARTE EDUCADORA, MULTIPLICADORA DO TEATRO DOS OPRIMIDOS, ARTESÃ DE MEU POVO, CIENTE DE MEUS COSTUMES DE MEUS DIREITOS E DEVERES COMO EDUCADORA BILÍNGUE E COMO INDÍGENA KAINGÁNG QUE SOU!
DURANTE OS ANOS EM QUE O (INKA) CRESCEU EU FUI CRESCENDO E ME PREPARANDO COM ELE, APRENDI A ME DEFENDER DO PRECONCEITO DOS NÃO INDÍGENAS E TAMBÉM DE INDÍGENAS COROMPIDOS PELO DINHEIRO E PODER, COISA MUITO COMUM EM TODOS OS POVOS EM TODAS AS RAÇAS.
PASSEI A MEUS ALUNOS ESSES IMPORTÂNTES CONHECIMENTOS, ASSIM COMO O ORGULHO DE SER KAINGÁNG, EM QUALQUER LUGAR EM QUALQUER SITUAÇÃO, TODA NOSSA HISTORIA DE TRISTEZA MAIS TAMBÉM DE RESISTÊNCIA AO DOMÍNIO DOS NÃO INDÍGENAS, ISTO PASSEI A CADA ALUNO MEU, O VERDADEIRO VALOR DE NOSSO POVO KAINGÁNG, PARA QUE NÃO CARREGASSEM MAIS VERGONHA E SIM A DIGNIDADE DE SER O QUE SEMPRE FOMOS, INDÍGENAS.
PARA HOJE DEPOIS DE TODOS ESTES ANOS DE TRABALHO SER QUEM SOU, GRAÇAS AO (INKA).
O PONTO DE CULTURA KANHGÁG JÃRE NASCEU ASSIM, ALGUNS ANOS DEPOIS DENTRO DO (INKA) O PRIMEIRO PONTO DE CULTURA INDÍGENA DENTRO DE ALDEIA NO BRASIL, NA ALDEIA DE SERRINHA, JUNTO COM O PONTO DE CULTURA NASCERAM O GRUPO DE GRIÔS ANCIÃOS KAINGÁNG, PARA SERVIR A COMUNIDADE E AUXILIAR AS ESCOLAS INDÍGENAS DENTRO DA ALDEIA!
AINDA SOU UNIVERSITÁRIA E HOJE TRABALHO COM ESTE GRUPO DE VELHOS KAINGÁNG, QUE ME ENSINARAM O QUE NENHUMA UNIVERSIDADE JAMAIS VAI ME ENSINAR, NEM OS MAIORES DOUTORES DA TERRA DETEM O CONHECIMENTO DESTES CINCO ANCIÃOS E DELES SOU APRENDIZ!
ESSE CONHECIMENTO MILENAR DA EDUCAÇÃO TRADICIONAL INDÍGENA, DE NOSSO POVO.
ENSINAMENTO DE PAI PARA FILHO DE AVÔ PARA SEUS NETOS, COM ELES APRENDI O VALOR DE NOSSA LÍNGUA MATERNA, UM CONHECIMENTO QUE NÃO DEIXAREI MORRER.
POR ISSO HOJE ESTOU ESCREVENDO A CADA ENDEREÇO DE EMAIL, PARA DIZER QUE REPUDÍO A ATITUDE DO MINISTÉRIO DA CULTURA, POR DESLAVADAMENTE TIRAR O DIREITO DE TODAS AS ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS DE TODO PAÍS, DE GERIREM OS PONTOS DE CULTURA DE SUAS REGIÕES.
MAIS FORAM CAPAZES DE LARGAREM A GESTÃO DESTES VÁRIOS PONTOS DE CULTURA INDÍGENAS, EM TERRAS INDÍGENAS, NAS MÃOS DE ORGANIZAÇÕES QUE NADA SABEM SOBRE NOSSOS COSTUMES NEM SOBRE NOSSAS CRENÇAS E TRADIÇÕES.
CHEEEEEGGAAAAA DE 5011 ANOS DEPOIS AINDA QUEREREM NOS MANIPULAR, NÃO ACEITO E NÃO ACEITAREI, POR ISSO PERGUNTO AO MINISTÉRIO DA CULTURA:
PORQUE O (INKA) E NOSSO PONTO DE CULTURA KANHGÁG JÃRE, FOI DIVERSAS VEZES PREMIADO, PELO PROPRIO MINISTÉRIO DA CULTURA COM INICIATIVAS COMO PRÊMIO ESCOLA VIVA 2008 ENTRE AS INICIATIVAS DE TODOS OS PONTOS DE CULTURA DO BRASIL, PORQUE RECEBEMOS PRÊMIOS COMO GRIÔS NA ESCOLA 2010, PROJETOS DOS QUAIS EU MESMA FUI AUTORA POOORRQQUUUEEE, ENTÃO NOS JULGAM INCAPAZES PORQUE MINC.
PORQUE SOMOS INDÍGENAS?
OU PORQUE NOS JULGAM INCOMPETENTES PARA EDUCAR NOSSAS CRIANÇAS E JOVENS, SE DESDE MILÊNIOS NOSSA EDUCAÇÃO NUNCA FALHOU COM NOSSOS FILHOS E HOJE SERVE DE EXEMPLO PARA EDUCAÇÃO DOS FILHOS DOS NÃO INDÍGENAS DOS FILHOS DE VOCÊS!
EDUCAR E UMA ARTE QUE NÃO ESTA NA MÃOS DOS NÃO INDÍGENAS, QUE NADA SABEM SOBRE NÓS, QUE NUNCA COLOCARAM OS PÉS EM ALDEIAS,
MAIS QUE ESTA EM NOSSAS PRÓPRIAS MÃOS.

FINALIZO MINHA CARTA DE REVOLTA E ESPERO QUE ESTA CHEGUE A MÃO DOS RESPONSÁVEIS POR ESTE ULTRAJE, QUE 5011 ANOS DEPOIS AINDA VOLTAMOS A SOFRER E QUE NÃO ATINGE APENAS AOS KAINGÁNG E NOSSAS ORGANIZAÇÕES, PORQUE NOS PROVAMOS NOSSA COMPETÊNCIA DENTRO DOS PARÂMETROS QUE SÃO COBRADOS POR VOCÊS, MINISTÉRIO DA CULTURA. LIBERDADE AINDA QUE TARDIAMENTE!!!

VÃNGRI KAINGÁNG:ESCRITORA, EDUCADORA BILÍNGUE, ARTISTA PLÁSTICA E ARTESÃ DO PONTO DE CULTURA KANHGÁG JÃRE DO INSTITUTO KAINGÁNG DA ALDEIA DE SERRINHA RIO GRANDE DO SUL!

Fonte: Lista de Literatura Indígena

Programaçao do 8o. Encontro de Escritores e Ilustradores Indígenas


Fonte: http://danielmunduruku.blogspot.com/2011/05/programacao-do-8o-encontro-de.html

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Movimento Indígena Revolucionário – MIR, obtem mais uma vitória

Via Eliesio Marubo (Movimento Político Indígena do Vale do Javari/
Terra Indígena do Vale do Javari):




De: Israel Raimundo "Sassá" dos Santos
Data: 13/05/2011 08:47:49
Para: undisclosed-recipients:,
Assunto: Movimento Indígena Revolucionário – MIR, obtem mais uma vitória

Movimento Indígena Revolucionário – MIR, obtem mais uma vitória


A luta do Movimento Indígena Revolucionário, que permaneceu por nove meses acampado com outros setores do movimento indígena na Esplanada dos Ministérios, no AIR- Acampamento Indígena Revolucionário, teve mais um resultado favorável a sua pauta de reivindicações, anunciada na pagina oficial da camara dos deputados a aprovação do projeto, anulando o decreto 7.056/2009.
Ao assinar tal decreto, o então presidente da republica Lula, atirou pela culatra, pois nao realiazado consulta a população indígena, como rege a lei. Em palestra datada do dia 12 de novembro de 2010, em São Paulo, o atual presidente da FUNAI assumiu que ele quem orientou o presidente a promulgar o decreto, que a FUNAi chama de reestruturação, os indigenas a conhecem como desmantelo do órgão.
O Movimento Indígena Revolucionário vem promovento diversos debates em todo país sobre a pauta de reivindicações “Os 15 Pontos do AIR” e vem recebendo adesão de lideranças indígenas de todas regiões do Brasil. No mes passado, esteve discutindo as politicas e direitos indígenas no Rio de Janeiro, onde junto com os movimentos populares e organizações políticas daquele estado, formaram UNIÃO DE RESISTENCIA DOS POVOS EM LUTA, organização que unifica a luta indígena as lutas dos/das trabalhadores/trabalhadoras do campo e da cidade, o evento que durou 3 dias consecutivos recebeu o nome de “III CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS E DOS SEM TETO”.
A equipe do Blog União Campo Cidade e Floresta parabeniza os/as militantes do MIR – Movimento Indígena Revolucionário e aos povos indígenas que não se calaram, a vitória e de todos e todas.
mais informações no blog do AIR – http://www.acampamentorevolucionarioindigena.blogspot.com
Segue o Texto do site da Camara dos Deputados na integra.
fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/ADMINISTRACAO-PUBLICA/196962-COMISSAO-APROVA-PROJETO-QUE-SUSTA-REESTRUTURACAO-DA-FUNAI.html
Comissão aprova projeto que susta reestruturação da Funai
Luiz Alves

Walney Rocha: governo deveria ter ouvido as lideranças indígenas.
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou na quarta-feira (11) o Projeto de Decreto Legislativo 2393/10, do deputado licenciado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que susta os efeitos do Decreto 7.056/09, que criou o Estatuto e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas da Fundação Nacional do Índio (Funai).
O decreto, publicado em 28 de dezembro de 2009, provocou uma profunda alteração na estrutura organizacional da Funai, sobretudo com a extinção de administrações regionais em diversos estados, como o Paraná. Segundo Hauly, em detrimento do princípio da isonomia, unidades da Federação com menor número de índios foram contempladas com uma maior estrutura administrativa.
O relator, deputado Walney Rocha (PTB-RJ), recomendou a aprovação da proposta. Rocha afirmou que, por força de compromisso internacional assumido pelo Brasil, o sistema administrativo destinado a proteger povos indígenas não pode ser alterado sem haver consulta às respectivas lideranças.
A Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), adotada pelo Brasil, exige consulta prévia aos povos indígenas acerca de alterações na estrutura administrativa dos órgãos responsáveis pelas políticas e programas que lhes são concernentes.
Rocha ressaltou também que, embora a nova estrutura da Funai preveja uma “gestão participativa”, não foi adotado o cuidado de se garantir essa participação no prazo determinado pelo ordenamento jurídico.
Tramitação
O projeto ainda será analisado pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para o Plenário.
A Comissão de Trabalho também aprovou dois projetos semelhantes, que tramitam apensados ao de Hauly: PLs 2395/10, do deputado Mauro Nazif (PSB-RO); e 2603/10, do deputado licenciado Maurício Rands (PT-PE).

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Fonte: Lista de Discussão do Vale do Javari

Alertan en ONU de graves riesgos para pueblos indígenas

Via Genaro Bautista:

Preocupante que gobiernos se nieguen a reconocer derechos
Oposición a Declaración y consulta punto más sensibles
Genaro Bautista, Rogelio Mercado / AIPIN

La falta del reconocimiento de la consulta previa y el consentimiento, tal y como lo marcan los estándares internacionales, pone en riesgo el futuro de los pueblos indígenas, aseguró el Foro Permanente para Cuestiones Indígenas de la Organización de las Naciones Unidas (ONU).

El Foro, que depende del Consejo Económico y Social (Ecosoc) de la ONU, alertó de estos hechos, y llamó a los países a armonizar sus leyes locales con las internacionales, como el Convenio 169 de la Organización Internacional del Trabajo (OIT) y la Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas.

La preocupación del máximo organismo de la ONU en materia indígena fue expresada tanto por expertos de ese grupo como por representantes indígenas que estuvieron en Nueva York en la sesión del Foro Permanente que concluyó este 27 de mayo.

Entre los temas que ponen en riesgo por la ausencia del reconocimiento de la consulta, resaltaron los referentes a las industrias extractivas, la mercantilización del agua, los desplazamientos forzados por los megaproyectos o conflictos armados, la extinción de las lenguas indígenas.

Saúl Vicente Vázquez uno de los integrantes de la ONU, lanzó el pasado 19 de mayo, una nueva advertencia sobre el impacto negativo de las industrias extractivas de minerales en América Latina sobre la vida de los pueblos indígenas de esa región.

Para Saúl Vicente, indígena zapoteco del Foro Permanente, esas corporaciones ejecutan proyectos que no tienen en cuenta los intereses de los pueblos originarios radicados en las tierras en que operan.

Y acusó a los gobiernos que cuando esos conglomerados reclaman sus derechos y exigen ser consultados para otorgar su consentimiento sufren "la criminalización de la protesta social".

Hasta el momento indicó el experto indígena, solo Ecuador, Bolivia, Venezuela y Nicaragua, reconocen en sus constituciones nacionales lo estipulado en la Declaración de la ONU sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas.

Lamentó que en el resto de los países de la región temas como el derecho a la tierra, a los territorios y a los recursos naturales y al consentimiento libre, previo e informado aún no están aceptados.

La postura del Foro Permanente, fue respaldada por los representantes indígenas.

Juan Carlos Jintiach, Coordinador de Cooperación Internacional y Desarrollo Autónomo con Identidad, de la Coordinadora de las Organizaciones Indígenas de la Cuenca Amazónica (COICA), acusó a los nueve países de atentar contra el futuro de los pueblos indígenas.

El representante amazónico apuntó que en esa región donde se concentran los proyectos extractivos más grandes de América Latina, entre ellos los hidrocarburos, hidroeléctricas, mineras, vías e hidrovías, se enfrentan al despojo de sus riquezas naturales y uso indebido de sus saberes ancestrales, al no consultárseles y negárseles la participación en las decisiones.

Muchos de estos recursos enfatizó Juan Carlos Jintiach, son parte del gran proyecto de Integración de la Infraestructura Regional Sudamericana, IIRSA, donde los pueblos indígenas no se ven beneficiados.

La COICA es una organización que agrupa a más de 390 pueblos indígenas de nueve países de la región más estratégica en biodiversidad del planeta, la cuenca amazónica.

Para contrarrestar esto, el dirigente indígena, demandó al Foro Permanente, inste a los gobiernos y a los organismos internacionales elaborar, en consulta y cooperación con los propios indígenas, las normas, los mecanismos y los procedimientos más apropiados, en los procesos de formulación de leyes y políticas públicas, en particular aquéllos relacionados con el ejercicio los derechos de los pueblos indígenas.

Aunque para ello, es importante un primer gesto de los países como Guyana, Surinam y Francia, en la ratificación del Convenio No.169 de la OIT, y a la aplicación plena de los términos de la Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas.

La COICA participó de la reunión preparatoria del Caucus Indígena de América Latina y El Caribe, realizado en la ciudad de Managua, del 3 al 6 de abril del 2011, donde se ratificaron las consideraciones y recomendaciones sobre la aplicación del principio del Consentimiento Previo, Libre e Informado (CPLI), empujado por el Foro Permanente.

Destacaron que desde la séptima sesión del FP se vienen formulando recomendaciones de manera reiterada, con el propósito de contribuir al respeto y la protección del derecho de los pueblos indígenas a la libre determinación y al consentimiento libre, previo e informado, que se encuentran consagrados en la Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas, expresó.

El impacto negativo fue denunciado por la indígena mexicana de Oaxaca Dalí Angel, en la reunión sostenida con James Anaya, Relator Especial Para la Situación de los Derechos y Libertades Fundamentales de los Pueblos Indígenas de la ONU en el marco del Foro Permanente.

La misiva, enviada por la Unión de Comunidades Indígenas de la Zona Norte del Istmo (UCIZONI) y la Alianza Mexicana por la Autodeterminación de los Pueblos (AMAP), pormenoriza que los territorios indígenas de México han sido escenario de grandes proyectos que sólo han ocasionado despojos y más pobreza para estos pueblos.

El documento entregado al Relator Especial, reporta que en los últimos 100 años, comunidades enteras han desaparecido en nombre del “progreso”. ¿Como olvidar el gran sufrimiento que ocasiono la construcción de grandes represas en las regiones mazateca y chinanteca de Oaxaca? ¿Como no recordar la tristeza y destrucción que han dejado las grandes minas en territorios nahuas de Jalisco y Guerrero?, manifiesta el texto.

UCIZONI, expone que con el lanzamiento del Plan Puebla-Panamá, hoy Proyecto Mesoamerica, las grandes trasnacionales contando con la complicidad del gobierno mexicano, han iniciado una Nueva Invasión.

La organización indígena puso de ejemplo las corporaciones mineras canadienses que han obtenido cientos de concesiones para la explotación de minerales sin el consentimiento de las comunidades indígenas dueñas del territorio.

En diferentes regiones indígenas de Oaxaca, Chiapas, Guerrero, y Veracruz se proyecta la construcción de nuevas represas que significaran la desaparición de comunidades enteras y en el Istmo de Tehuantepec con presiones y engaños las compañías españolas se han apoderado de más de 15,000 hectáreas de tierras para imponer el megaproyecto eólico, acusa el documento entregado a Anaya.

Enfrentamos enemigos muy poderosos, enfrentamos al gobierno mexicano y a sus socios el gran capital financiero trasnacional quienes están dispuestos a todo con tal de apoderarse de las tierras y recursos de nuestros pueblos. Nos han perseguido, han militarizado nuestros territorios, han criminalizado a nuestros representantes y en algunos casos los han asesinado. Somos criminales por defender lo nuestro, denuncian los representantes indígenas.

“Es por ello que UCIZONI y la AMAP por este medio le hacemos un llamado para que intervenga ante el gobierno mexicano para que nos sea reconocido el derecho de nuestros pueblos a ser consultados de acuerdo a nuestra costumbre y en nuestras lengua, le pedimos que frente a proyectos de inversión y políticas públicas sea escuchada la palabra de nuestras comunidades”, expresan.

En el mismo sentido, Florina López, Kuna de Panamá, de la Red de mujeres sobre Biodiversidad, advirtió que los mega-proyectos y de desarrollo, las actividades mineras y forestales y los programas agrícolas siguen desplazando a los pueblos indígenas sin el libre consentimiento previo e informado.

Lo anterior apunta, ha dado como resultado un grave daño ambiental por lo que hoy día enfrentamos el calentamiento global que está afectando los cauces y cuencas hidrográficas de los ríos a nivel mundial.

Muchas de las regiones del mundo, donde existe la diversidad biológica de la Tierra son habitadas por pueblos indígenas, solo para mencionar: Australia, Brasil, China, Colombia, el Ecuador, los Estados Unidos de América, Filipinas, la India, Indonesia, Madagascar, Malasia, México, Papua Nueva Guinea, el Perú, la República Democrática del Congo, Sudáfrica y Venezuela, señaló.

Planteó el establecimiento de una reunión de expertos abierto, para discutir sobre los problemas en el tema ambiental, agro combustibles, plantaciones, arboles genéticamente modificados, recursos genéticos y basuras toxicas.

Ante estas coincidencias, el Caucus de Pueblos Indígena de Abya Yala Américas, emitió una resolución en la que llama, a trabajar el tema de Cambio Climático, dado que están directamente involucrados.
Pidió al FP tener un rol más protagónico y una mayor incidencia en el proceso preparatorio Rio + 20, a fin de generar procesos donde los pueblos indígenas tengan una fuerte influencia.

El caucus internacional demandó a México reconocer al pueblo Wixarika su territorio y garantizar el respecto del sitio sagrado de Wirikuta, amenazado por First Majestic Silver Corps y sus filiales.

Los representantes indios plantearon al Foro Permanente, estar pendientes para que sus derechos no se vean vulnerados por el avance de las industrias extractivas.

Anastasio Martínez Jiménez a nombre de la Juventud Indígena, recomendó el rediseño de metodologías censales, y procedimientos de aplicación, con amplios procesos de consulta e incorporar datos desagregados y variables étnico-culturales, y de género

También una mayor coordinación y articulación con las agencias de las Naciones Unidas como el PNUD, UNICEF, OPS, UNFPA y UNESCO, a fin de que se impulsen programas especialmente dirigidos a mejorar las condiciones en los ámbitos de la educación y la salud a la niñez, adolescencia, juventud, y a las mujeres indígenas.

Esta petición tuvo respuesta inmediata

El Foro Permanente para Cuestiones acordó crear la primera iniciativa interagencial para promover y proteger las garantías fundamentales de los pueblos indígenas.

La iniciativa lleva por nombre Alianza de la ONU para los Pueblos Indígenas (UNIPP), y su objetivo es fortalecer las instituciones de esas comunidades y promover su participación en los Gobiernos locales y nacionales.

Las agencias de la ONU englobadas en la UNIPP son la Organización Internacional del Trabajo (OIT), el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD), la Oficina de Derechos Humanos y el Fondo para la Infancia (UNICEF).

La Alianza de la ONU para los Pueblos Indígenas, tiene fuertes retos, entre ellos el referente a la preservación y desarrollo de las lenguas indígenas

En las discusiones del FP, destacaron las violaciones a los derechos humanos de los pueblos indígenas.

Dalee Sambo Dorough, de Alaska, otra representante del foro, se refirió a los "puntos calientes" que sufren los indígenas en Latinoamérica y mencionó en concreto la desaparición y muerte de al menos una decena de indígenas a principios de mes en el estado mexicano de Oaxaca.

Pero será en 2012, cuando el Foro Permanente, realice un balance de este año, y seguramente revisará la estrategia para una mejor efectividad en la defensa de los derechos de los pueblos indígenas del Planeta.

ÍNDIO é uma publicação sobre cultura e direitos indígenas

Via Olívio Jekupé:

(nessa revista saiu uma materia minha e da minha mulher.
olivio jekupe e maria kerexu)


O projeto ÍNDIO é uma publicação sobre cultura e direitos indígenas idealizada pelas jornalistas Christiane Peres e Júlia Magalhães.
Essa proposta resgata um trabalho realizado entre 2006 e 2007, com a revista Brasil Indígena, da Funai. Agora, de forma independente, buscamos trazer novos olhares sobre a cultura indígena. Por meio de reportagens, entrevistas, crônicas, poesias, ilustrações, artigos, ensaios fotógraficos e contos pretendemos desbravar esse universo, muitas vezes invisível para muitos cidadãos. Para isso, contamos com a colaboração de parceiros índios e não índios nessa empreitada, na expectativa de formar uma grande rede de colaboradores independentes.
A partir de agora, você também está convidado a participar desse movimento. A’uwe!