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sábado, 26 de março de 2011

MARCHA a 35 años de la recuperacion de la democracia y a mas de 130 años de Silencio complice

Via Pachacutek Garzón:

MARCHA a 35 años de la recuperacion de la democracia y a mas de 130 años de Silencio complice.....invitamos a solidarizarnos y marchar.

Al cumplirse 35 años del golpe Cívico-Clerical-Militar, que significo el quiebre de la democracia y de un nuevo orden político, hegemónico-económico autoritario el cual esta pensado solo para unos poco...s.

Hoy los Pueblos Originarios nos solidarizamos con los caídos en esa noche larga.

Pero han transcurrido mas de 130 años desde que esa forma de pensar se impuso en nuestros territorios y hoy los Pueblos Originarios se encuentran transitando esa misma noche, el Genocidio y el Etnocidio se suma hoy el SILENCIO a la demanda histórica de las naciones originarias “tierra y territorio”, las cuales seguimos demandando a los diferentes Gob. de turno, la respuesta que da la autoridad frente al reclamo de los pueblos originarios, son las diferentes causas civiles y penales contra nuestra familias, los desalojos forzados, los asesinatos de el Diaguita Javier Chocobar, el Pilaga Mario López y el Qom Roberto López y las muertes por desnutrición de nuestros niños o por enfermedades ya desaparecidas.

Hoy las empresas Petroleras, Mineras y Forestales que invaden nuestros campos, rompen el equilibrio que tenemos los pueblos originarios con nuestra madre tierra y solo nos dejan Muerte y Destrucción con sus cómplices de ayer y hoy.

Hoy estamos tristes por que la muerte, la tortura y la destrucción no abandonan nuestros territorios.



Pero si creemos que se puede construir entre todos una forma de

Vivir Bien

donde todas las vidas y todos los mundos quepan en uno

LA CONCENTRACION sera en Plaz Colon a las 17:30 el Jueves 24 TRAER WHIPALAS Y SUS PANCARTAS

Marcos Terena: Carta a ONU com nossas preocupações e solicitações

Via Marcos Terena:

Brasília 25 de Março de 2011 -

"Estoy actualmente realizando un estudio sobre los derechos de los pueblos indígenas en relación con proyectos de desarrollo y de extracción de recursos naturales que les afecta, en virtud del alto nivel de información que he recibido de parte de los pueblos indígenas expresando su preocupación sobre este tema.

James Anaya, Relator Especial da ONU. indigenous@ohchr.org.



Resposta de Marcos Terena:



Entrego ao Senhor Carta a ONU com nossas preocupações e solicitações.



"Carta a ONU

Denunciamos as falhas no processo democrático que o governo está levando à frente. Apontar falta de consulta dos povos indígenas e comunidades tradicionais impactados com a obra, como determina a Constituição brasileira e vários tratados internacionais como a Convenção 169 da OIT.



Denunciamos o enorme impacto ambiental, devastando uma grande parte da floresta amazônica e basicamente aniquilando o rio Xingu. Comprometendo, aliás, a meta do próprio governo para reduzir a emissão de gases estufa, como gás carbônico e metano.



Denunciamos ainda o grande impacto social, como a remoção forçada de 30 mil moradores. E questionam ainda a viabilidade econômica da obra, visto que na época seca, a hidrelétrica produzirá pouquíssima energia.

Há muitas outras formas para assegurar essa quantidade de energia, sem tamanha destruição.



Solicitamos que a construção da barragem hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no estado do Pará, seja imediatamente suspenso devido aos devastadores riscos sociais, ambientais e econômicos que o projeto representa para a região Amazônica.



Em julho de 2009, o então Presidente da Republica Luis Inácio Lula da Silva , reuniu-se em Brasília com representantes da sociedade civil brasileira e com líderes das comunidades indígenas da bacia do rio Xingu, e lhes prometeu a reabertura do diálogo sobre o ameaçador mega-projeto hidrelétrico. Na ocasião ele lhes garantiu que “Belo Monte não seria forçada goela abaixo de ninguém”. Entendemos que esse compromisso significava que a usina de Belo Monte somente seria aprovada uma vez que as comunidades afetadas tivessem sido devidamente consultadas sobre o projeto, compreendido suas implicações e concordado com sua construção.

Entretanto, menos de um ano mais tarde, o governo deu sinal verde para o projeto, apesar da indignação das comunidades locais, da preocupação e dos alertas explícitos dos especialistas brasileiros. Dois altos funcionários do IBAMA – Leozildo Tabajara da Silva Benjamin e Sebastião Custódio Pires – chegaram a pedir demissão de seus cargos no ano passado devido ao alto nível de pressão política para a aprovação do projeto. Fica claro que há sérias preocupações e críticas oriundas de vários grupos e figuras importantes da sociedade civil brasileira, inclusive da parte de Dom Erwin Krautler, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e de Leonardo Boff, entre outros. Independente dessas preocupações expressas por seus compatriotas e da promessa feita anteriormente, percebemos que o governo pretende de fato forçar Belo Monte goela abaixo das comunidades indígenas e ribeirinhas da Amazônia que são diretamente afetadas.



E agora com o governo da Dilma, em janeiro de 2011, a Comissão Especial “Atingidos por Barragens” do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), lançou um importante relatório que concluiu, após análise de diversos estudos de caso, inclusive da Hidrelétrica de Tucurui, que “o padrão vigente de implantação de barragens tem propiciado de maneira recorrente graves violações de Direitos Humanos, cujas conseqüências acabam por acentuar as já graves desigualdades sociais, traduzindo-se em situações de miséria e desestruturação social, familiar e individual.”



Como a usina do Estreito no rio Tocantins, as usinas de Santo Antônio e Jirau no Rio Madeira, o Complexo Belo Monte no rio Xingu e as hidreletricas propostas para os rios Tapajós, Jamanxim e Teles Pires – respaldam plenamente esta e outras conclusões da Comissão Especial “Atingidos por Barragens” do CDDPH.



Sem desconsiderar as relevantes contribuições da hidroeletricidade para a matriz energética brasileira, é motivo de grande espanto e preocupação a verdadeira corrida para construir uma quantidade enorme e sem precedentes de novas hidreletricas na Amazônia nos próximos anos: em torno de 70 grandes barragens (UHEs) e 177 PCHs, inclusive 11 grandes hidrelétricas somente na bacia do Tapajós/Teles Pires, segundo dados do PNE e do PDE. O peso descomunal nesses planos para a construção de novas hidreletricas na região amazônica reflete, entre outras causas, o fato de que o planejamento do setor elétrico é realizado sem participação democrática – como demonstra a falta de nomeação de representantes da sociedade civil e da universidade brasileira no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), contrariado o Decreto no. 5.793 de 29 de maio de 2006. Alem disso, reflete a proximidade, ou como dizem alguns “relações promíscuas”, entre o setor elétrico do governo (MME/EPE/Eletrobrás) comandado atualmente pelo grupo Sarney, e grandes empreiteiras como Odebrecht, Camargo Correia, Andrade Gutierrez, que, vale lembrar, se classificam entre os primeiros lugares do “ranking” de grandes doadores para campanhas eleitorais, inclusive as dos PT e do PMDB. O resultado desse quadro político-institucional é que decisões no planejamento do setor elétrico são tipicamente orientados mais por uma lógica privada do que critérios de eficiência econômica, justiça social e sustentabilidade ambiental, ou seja, interesses públicos estratégicos, consagrados no arcabouço legal a partir da Constituição Federal de 1988.



Estamos extremamente preocupados não apenas com a decisão de construir um mega-projeto tão destrutivo do ponto de vista ambiental, mas também com a falta de ética que permeou o processo de licitação do projeto através do qual o governo excluiu a sociedade civil de qualquer debate aberto. Aqueles que serão os mais afetados pela construção de Belo Monte – o povo do Baixo Xingu – foi particularmente alijados do processo de tomada de decisão. O povo da Bacia do rio Xingu se opõe à Belo Monte há mais de 20 anos por razões que são válidas até hoje. O Brasil votou pela Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (UNDRIP), que protege o direito desses povos à auto-determinação, incluindo consulta livre, prévia e informada e que passou a integrar a lei Internacional dos Direitos Humanos.



O Brasil também faz parte da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho que garante aos povos indígenas o direito a consulta livre, prévia e informada com relação a projetos de desenvolvimento ou de infra-estrutura que gerem impactos sobre suas vidas e subsistência, tais como a proposta barragem de Belo Monte. Líderes de grupos indígenas locais deixaram claro que esse direito de consulta foi completamente desconsiderado na aprovação da licença prévia de Belo Monte e na sanção dos seus impactos sobre territórios indígenas.

As populações tradicionais e os povos indígenas tiveram seus direitos violados durante todo o processo de licitação e insistimos para que essa situação seja remediada. Acreditamos que a construção da Belo Monte representa uma grave violação de quase todos os artigos da UNDRIP, tais como os artigos 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 11, 18, 19, 20, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 32, 38, 40, 43 e 44.



O Brasil também viola o artigo 231.3, Capítulo VIII, da Constituição Federal do Brasil de 1988, que garante por lei o direito dos povos indígenas de contestarem a exploração de recursos hídricos em suas terras, e do artigo 10-V da resolução 237 do CONAMA (19 de Dezembro de 1997), que requer a consulta pública sobre as avaliações de impacto ambiental.



A represa de Belo Monte irá inundar uma área de mais de 600 km2 e desviar quase todo o fluxo do Xingu para a usina na barragem através de dois canais artificiais. Esse desvio do fluxo do rio deixará sem água, peixe ou transporte as comunidades indígenas e tradicionais ao longo de uma extensão de 130 km na Volta Grande do Xingu. O rebaixamento do lençol freático poderá vir a destruir a produção agrícola da região, afetando os produtores indígenas e não indígenas, assim como a qualidade da água. É muito provável que as florestas tropicais da região tampouco sobrevivam.



A formação de pequenos lagos de água parada entre as rochas da Volta Grande propiciarão um meio perfeito para a proliferação da malária e de outras doenças cujo vetor se desenvolve na água parada. As comunidades a montante, inclusive os índios Kayapó, sofrerão com a perda das espécies migratórias de peixe que são parte fundamental de sua dieta.



Além dos impactos devastadores à Volta Grande já mencionados, estima-se que 20.000 pessoas serão forçadas a deixarem suas casas, incluindo habitantes da cidade de Altamira que será parcialmente inundada. Apesar de tudo isso, Belo Monte é considerado como um projeto-modelo pelo Projeto de Aceleração do Crescimento (PAC), ambicioso programa do seu governo que promete trazer um futuro de desenvolvimento para o Brasil com mínimo impacto social e ambiental. A usina de Belo Monte ao declararmos que esses impactos é um preço inaceitável a ser pago por um projeto de viabilidade técnica e econômica duvidosa que oferece benefícios questionáveis aos brasileirosm Investigações independentes concluíram que a avaliação do estudo de impacto ambiental do projeto é incompleta e subestima a extensão dos possíveis impactos da usina de Belo Monte. É do conhecimento de todos que o fluxo ao longo da Volta Grande do Xingu seria gravemente reduzido pelos canais, contudo, os estudos geológicos e sobre a qualidade e o fluxo das águas na Volta Grande permanecem incompletos.



Francisco Hernandez, engenheiro eletricista e co-coordenador de um grupo de 40 especialistas que analisaram o projeto, duvida da viabilidade de Belo Monte e alerta tratar-sede um projeto extremamente complexo que dependeria da construção não somente de uma barragem, mas de uma série de grandes barragens e diques que interromperiam o fluxo de água de uma extensa área e requereria escavações de terra e rochas em escala semelhante aquela necessária na construção do Canal do Panamá. Estamos particularmente preocupados com o descaso do governo com relação ao parecer do painel de especialistas e à análise técnica realizada pelo IBAMA, em novembro último, parte fundamental do processo de licenciamento ambiental.



Belo Monte produzirá somente 10% da capacidade instalada de 11.233 MW de energia durante os três a quatro meses da estação seca. Além disso, ainda não se sabe qual será o custo total do projeto; enquanto a Empresa de Pesquisa Elétrica (EPE) estima R$ 16 bilhões, investidores privados estimam R$ 30 bilhões. O suprimento energético ineficiente e as incertezas sobre os dados ambientais do projeto não justificam tamanho investimento.

Revolta-nos a falta de responsabilidade dos atores corporativos e financeiros que se empenham em concretizar esse projeto, como o banco nacional de desenvolvimento BNDES que planeja utilizar de maneira irresponsável os recursos públicos dos contribuintes brasileiros para financiar a maior parte de Belo Monte. Belo Monte não é um problema não somente para a população do Xingu, mas é também um péssimo investimento para o Brasil.



A realização do projeto de Belo Monte desconsidera alternativas viáveis e menos destrutivas tais como o aumento da eficiência energética e a promoção de fontes renováveis de energia, por exemplo, energia solar e eólica. Um estudo realizado pela WWF-Brasil, publicado em 2007, mostrou que até 2020 o Brasil poderá reduzir a demanda energética prevista em 40% por meio de investimentos em eficiência energética. A energia economizada seria equivalente a 14 hidrelétricas de Belo Monte e representaria uma economia de cerca de R$ 33 bilhões para os cofres brasileiros.



Apesar de existirem alternativas muito mais viáveis e sustentáveis, a hidrelétrica de Belo Monte está sendo proposta como modelo para a matriz energética renovável do Brasil, parte importante da redução de 38% das emissões domésticas brasileiras até 2020. Na verdade, o que se verifica é exatamente o contrário: a barragem emitirá grandes quantidades de metano, gás de efeito estufa 21 vezes mais potente do que o CO2. Grandes barragens também causam destruição ambiental direta e indireta consideráveis, como o desmatamento de grandes áreas e o aumento das emissões de gases de efeito estufa. Não há nada de limpo nem de sustentável em Belo Monte.



No entanto, vemos que a total incapacidade de cumprir essa promessa de diálogo vem aumentando a tensão política em torno da questão de Belo Monte com a possibilidade de mobilizações em massa e confrontos violentos se tornando cada vez mais factíveis.



Em suma, entendemos a constriução desse mega-projeto pelo governo brasileiro como um ato irresponsável e temerário. Forçar Belo Monte goela abaixo de milhares de povos indígenas e famílias ribeirinhas, enquanto o baixo Rio Xingu é destruído, é um preço incomensuravelmente alto a ser pago por uma fonte energética ineficiente, de alto custo e devastadora do ponto de vista ambiental.



O Brasil não precisa de Belo Monte para assegurar o seu futuro energético. Insistimos veementemente para que o governo adote alternativas menos destrutivas para alimentar o crescimento econômico do Brasil, realize a devida consulta às comunidades locais e suspenda de imediato esse projeto desastroso em respeito aos direitos dos habitantes do Rio Xingu e à integridade do ecossistema da região."



Marcos Terrena

coordenador Geral -

Dos povos indígenas Juruna, Xipaya, Arara da Volta Grande, Kuruaia e Xicrin da região de Altamira, Guajajara, Gavião, Krikati, Awa Guajá, Kayapó do MT e PA, Tembé, Aikeora, Suruí, Xavante, Karintiana, Puruborá, Kassupá, Wajapi, Karajá, Apurinã, Makuxi, Nawa AC, Mura do AM, Tupaiu, Borari, Tapuia, Arapiuns, Pataxó, Tupiniquim, Javaé, Kaingang, Xucuru, Marubu, Maiuruna, Mundukuru do AM e do PA e dos demais estados da Amazônia e do Brasil, agricultores, ribeirinhos e moradores das cidades de Itaituba, região do Tapajós, Trairão, Medicilândia, Uruará, Placas, Rurópolis, Gurupá, Altamira, dos travessões do Cobra-Choca (km45 sul), km 27 sul, Paratizão (km23 sul), Assurini e das comunidades do Arroz Cru, Santa Luzia e São Pedro, representantes de organizações indígenas e da COIAB, da APIB, APOINME, ARPIMSUL, do MAB, da Via Campesina, do MXVPS, de pastorais e ONGs, reunidos no Acampamento terra Livre Amazônico, em Altamira/PA

quarta-feira, 23 de março de 2011

Lenda dos índios Sioux - O Falcão e a Águia

Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo:
- Nós nos amamos, e vamos nos casar - disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã, alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos, que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer? E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada... Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!
Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada. No dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco. O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos, e viu eram verdadeiramente formosos exemplares... - Agora - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro; quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres.
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.
E o velho disse:- Jamais esqueçam o que estão vendo; este é o meu conselho: Vocês são como a águia e o falcão; se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro.
Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.

(enviado por PAZ da Floresta)

terça-feira, 22 de março de 2011

Nomeação do João Caramuru para o DSEI de Altamira

Mais de 40 indígenas ocuparam na manhã desta quinta-feira (17) a sede do DSEI (Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena) de Altamira, no sudoeste paraense. Segundo eles, faltam médicos, dentistas, medicamentos e técnicos de enfermagem.




Além disso, os manifestantes pedem melhores condições na estrutura física na Casa de Saúde Indígena do município, que, segundo eles, está abandonada.




Durante a ocupação, os índios invadiram o prédio e expulsaram o chefe do Distrito, Walter Avelino. No lugar dele, eles 'elegeram' João Caramuru para gerir o distrito. Eles informaram que só deixarão o local após a Funai (Fundação Nacional do Índio) publicar no Diário Oficial da União, em Brasília, uma portaria nomeando Caramuru como o novo chefe do DSEI.




Os ocupantes liberaram todos os servidores e paralisaram as atividades do órgão. De acordo com o Conselho de Saúde Indígena, mais 25 aldeias do Xingu devem ser convocadas para participar do protesto em Altamira.



Outro lado - Em nota ao Portal ORM a Secretaria Especial Indígena (Sesai) está preocupada com a situação de todos os Dsei’s e Casai’s do país. Para tanto, há projetos de reestruturação desses serviços no planejamento estratégico da Secretaria, não só para Altamira (PA).



A Sesai informou ainda que recebeu o pedido de indicação do João Caramuru para chefiar o DSEI de Altamira, mas está avaliando o currículo do candidato. Vale lembrar que a nomeação de pessoas para ocupar cargos de gestão é uma atribuição exclusiva do Governo Federal, prevista em lei, que não pode ser delegada a terceiros.




Redação Portal ORM


 
Eliesio Marubo
"A força indígena para o trabalho no Amazonas"

Movimento Político Indígena do Vale do Javari
terra indígena do Vale do Javari

Por el derecho a la memoria 6º Equinoccio Enlace Huapalcalli 2011

Ceremonia Indígena Latinoamericana
Brasil – Perú –México

El domingo 20 en Huapalcalco, a las 10 horas dará inicio, como ya es costumbre, el 6º Equinoccio Enlace Huapalcalli 2011 organizado por el Consejo Pro Difusión de la Cultura Prehispánica en colaboración con Culturalcingo, la Unión Latinoamericana de Escritores, la Red de Organizaciones Civiles REDOSC HIDALGO 84, entre otras.
En esta ocasión el Equinoccio Huapalcalli 2011 se caracterizará por la Ceremonia Indígena Latinoamericana. Por primera vez en México, escritores e indígenas y poetas indígenas se unen para llevar a cabo este Gran Encuentro Indígena Literario del 6º Equinoccio Enlace Huapalcalli 2011, el 1er Encuentro Indígena Latinoamericano y el 3er Encuentro Latinoamericano de Escritores en Pachuca, Tulancingo y el Valle del Mezquital, que comenzará el viernes 18 de marzo en la capital del estado para concluir el viernes siguiente, 25 de marzo.
En la zona arqueológica de Huapalcalco, el domingo se reunirán las etnias de las comunidades de Los Reyes, Tepepa, San Francisco Atotonilco, Nuevo San Juan, Chimalapa, Santa Ana Tzacuala, Santa Catarina, Tlacomulco, Santa Ana Hueytlalpan, y los municipios de Tenango, Huehuetla y del Valle del Mezquital, para ofrecer sus rituales y danzas prehispánicos junto con las etnias de los estados de la república mexicana y de los países invitados.
Cada comunidad vendrá acompañada por sus médicos tradicionales que encabezarán las ceremonias y realizarán sus ofrendas al lugar, en sus atuendos típicos, con su copal y las ofrendas que acostumbran en sus lugares de origen, de tamales, atole de champurrado, mole, flores, fruta, maíz y pan.
Asimismo, los escritores de la Unión Latinoamericana ofrecerán su lectura poética alusiva a las culturas ancestrales de nuestra tierra mexicana.
Posteriormente, los indígenas de Acaxochitlán realizarán su Ceremonia del Xochitlmalkpal para los escritores e invitados en que éstos serán partícipes del ritual.
La Ceremonia Indígena Latinoamericana Brasil – Perú – México tendrá lugar por establecer lazos de hermandad indígena entre estos países latinoamericanos, en la que se contará con la participación indígena de la brasileña Eliane Potiguara, líder indígena de su país, y de la poeta peruana Gloria Dávila, quienes en su forma autóctona tradicional llevarán a cabo un ritual en sus lenguas con traducción al español, y en reciprocidad los indígenas mexicanos representantes de las diferentes etnias presentes en el Equinoccio Huapalcalli realizarán el suyo propio. Una ceremonia que estará llena de emotividad.
Cerca de trescientos indígenas arribarán a la zona arqueológica de Huapalcalco con sus rituales y acompañando a sus representantes.
Con esta Ceremonia Indígena Latinoamericana comienza el 1er Encuentro Indígena Latinoamericano que continuará el lunes 21 de marzo, en el Auditorio Ejidal de Huapalcalco, a las 10 horas, con un foro de reflexión cuya organización está a cargo de Jorge Echeverría Merlo, presidente de la REDOSC HIDALGO 84.
Humberto Muñoz, quien iniciara el grupo de danza tolteca Huapalcalli en 2010, ya está practicando las danzas para el Equinoccio 2011. Mientras Gilberto Muñoz prepara el programa ceremonial, Iván Reyes trabaja en los símbolos que se trazarán para el ceremonial. Ma. de Jesús Villegas y Cristina de la Concha se encargan de la gestión y la logística con el apoyo de Reyes Gutiérrez y de Elvira Romero Gómez, mientras Jorge Echeverría, de la REDOSC, está al frente de los preparativos del 1er Encuentro Indígena Latinoamericano.

Encuentro Indígena Latinoamericano por el derecho a la memoria

21 de Marzo Tulancingo, Hgo.
En el Marco del 6to. Equinoccio Enlace HUAPALCALLI 2011
20 de Marzo Tulancingo, Hgo. y del 3er. Encuentro Latinoamericano de Escritores.
18 al 25 de Marzo – Pachuca –Tulancingo y Valle del Mezquital.


El lunes 21 de marzo, estará llevándose a cabo el Foro del 1er Encuentro Indígena Latinoamericano que inicia en el Equinoccio Huapalcalli 2011 el día anterior en la zona arqueológica Huapalcalco con la Ceremonia Indígena Brasil-Perú-México.

Con la participación de los representantes indígenas Eliane Potiguara de Brasil y Gloria Dávila de Perú, los líderes indígenas de etnias hidalguenses y de los estados de Jalisco, Oaxaca y Chiapas, en el Auditorio Ejidal de la Comunidad de Huapalcalco, Tulancingo, el Foro de este 1er Encuentro Indígena Latinoamericano, organizado por la Red de Organizaciones de la Sociedad Civil REDOSC HIDALGO 84, tendrá lugar con el objetivo de promover y fomentar la articulación entre diversos actores de la cultura, líderes indígenas y defensores de los derechos humanos nacionales e internacionales a fin de que los trabajos y acuerdos productos del primer encuentro indígena tengan una proyección y difusión a nivel nacional e internacional.
Jorge Echeverría, presidente de la REDOSC expresó que este foro, que se realiza en colaboración con el Consejo Pro Difusión de la Cultura Prehispánica Huapalcalli, A.C., Enlace Ciudadano de Mujeres Indígenas de Sta. Ana Tzacuala In Yólotl, la Unión Latinoamericana de Escritores ULatE, Culturalcingo, A.C., y las asociaciones miembros de la REDOSC HIDALGO 84, tendrá, asimismo, el propósito de construir la Primera Agenda Indígena de Hidalgo a través del análisis y reflexión de la nueva Ley de Derechos y Cultura Indígena para el Estado de Hidalgo, que fuera aprobada en diciembre del 2010, y el de intercambiar experiencias, conocimientos, prácticas y saberes, con los pueblos participantes y de establecer mecanismos de colaboración futura de un amplio grupo de actores sociales estatales, nacionales e internacionales a fin de que este espacio sea un lugar sagrado que promueva interrelaciones sociales para el debate amplio e incluyente.
El 1er Encuentro Indígena Latinoamericano finalizará, en presencia de 60 escritores procedentes de México, Brasil, Argentina, Chile, El Salvador, Nicaragua, Estados Unidos y el estado de Hidalgo, participantes del 3er Encuentro Latinoamericano de Escritores, con la lectura de la DECLARACIÓN INDÍGENA HUAPALCALLI 2011 que emane de este encuentro.

GRAN ENCUENTRO
Indígena Literario
HIDALGO 2011
Por el derecho a la memoria
6º Equinoccio Enlace Huapalcalli 2011
1er Encuentro Indígena Latinoamericano
3er Encuentro Latinoamericano de Escritores
Pachuca Tulancingo Valle del Mezquital
del 18 al 25 de marzo

con el apoyo de:
el Equipo de Transición del Gobierno Electo, la Sría. de Turismo del Gobierno del Estado, la Presidencia Municipal de Pachuca, la Presidencia Municipal de Tulancingo, el ITSOEH de Mixquiahuala, la Universidad Tecnológica Tula-Tepeji el Depto. de Servicios Regionales Tulancingo, la Coordinación Estatal de Bibliotecas, el Centro Universitario del Oriente de Hidalgo CUOH, la Asociación Mixquiahualense para el Desarrollo Humano, Sector 2 y 3 de Coordinación de Bibliotecas, la Fundación Arturo Herrera Cabañas, las escuelas Belisario Domínguez de Actopan y Alfonso Reyes de Ajacuba, el Colegio Libre Hidalgo, Enlace Ciudadano de Mujeres Indígenas de Sta. Ana Tzacuala In Yólotl y las asociaciones miembros de la REDOSC HIDALGO 84

Organizan:
La Unión Latinoamericana de Escritores ULatE, Consejo Pro Difusión de la Cultura Prehispánica Huapalcalli, A.C., CALIPEDIA, A.C., Culturalcingo, A.C., la Red de Organizaciones Civiles del Estado REDOSC HIDALGO 84, la Red de Mujeres Mexicanas,
en colaboración con
la Academia de Extensión Universitaria y Difusión de la Cultura FES Zaragoza UNAM

16 ESCRITORES DE CENTRO Y SUDAMÉRICA EN HIDALGO

La líder indígena brasileña Eliane Potiguara

Gloria Dávila de Perú, Celina Garay, Ana Cuevas Unamuno, Peri Labeyrie, Eduardo Ceballos, Susana Rozar, Franco Gariboldi y Encarnación Anadón de Argentina, el argentino estadounidense Luis Alberto Ambroggio, Marisol Briones de El Salvador, Carlos Pérez Alonso de Nicaragua, Chungtar Chong de Venezuela, Jacinto K’anul de Colombia y Ma. Helena Leal de Brasil

40 escritores de la República Mexicana
Ceremonia Indígena Latinoamericana
Brasil – Perú – México

Por primera vez en México, escritores e indígenas y poetas indígenas se unen para llevar a cabo este Gran Encuentro Indígena Literario del 6º Equinoccio Enlace Huapalcalli 2011, el 1er Encuentro Indígena Latinoamericano y el 3er Encuentro Latinoamericano de Escritores en Pachuca, Tulancingo y el Valle del Mezquital, que iniciarán el viernes 18 de marzo en la capital del estado para concluir el viernes siguiente, 25 de marzo, en Progreso, Hidalgo.
Se dará inicio al 3er Encuentro Latinoamericano de Escritores en Pachuca de Soto, el día 18, con mesas de lectura y una exposición fotográfica de la argentina Peri Labeyrie, para continuar el domingo 20 en Huapalcalco, con el Equinoccio Enlace Huapalcalli 2011 que, además de sus presentaciones tradicionales, se verá enriquecido con la presencia de la Unión Latinoamericana de Escritores la cual, a través de sus representantes, hará una lectura poética en honor a esta importante zona arqueológica.
Sin embargo, lo más significativo del evento Huapalcalli tendrá lugar con la Ceremonia Indígena Latinoamericana Brasil – Perú – Chile – México, que por primera vez en tierra mexica se realizará con la finalidad de establecer lazos de hermandad indígena entre nuestros países latinoamericanos, en la que contaremos con la participación indígena de la brasileña Eliane Potiguara, líder indígena de su país, y de la peruana Gloria Dávila, poetas quienes en su forma autóctona tradicional llevarán a cabo un ritual en sus lenguas con traducción al español, y en reciprocidad los indígenas mexicanos representantes de las diferentes etnias presentes en el Enlace Equinoccio Huapalcalli 2011 realizarán el suyo propio. Una ceremonia que estará llena de emotividad.
Y el lunes 21, se llevará a cabo el 1er Encuentro Indígena Latinoamericano, donde con la representatividad de las etnias indígenas mencionadas tendrán lugar mesas de trabajo en torno a la situación indígena.
Se continuará con mesas de lectura literaria en Tulancingo y el Valle del Mezquital.
Habrá presentaciones de los escritores en instituciones educativas de las diferentes entidades participantes.
Pachuca de Soto, días 18 y 19 de marzo. Al frente de la organización: la Red de Mujeres Mexicanas, A.C. a través de su presidente, Josefina Gómez Arceo, y la Unión Latinoamericana de Escritores.
Valle del Mezquital: Progreso – Mixquiahuala – Actopan – Ajacuba – Santiago de Anaya – Tula, del 22 al 25 de marzo. Al frente de la organización, CALIPEDIA, A.C., a través de su fundador, Jorge Antonio García.
En Tulancingo de Bravo 20, 21 y 22 de marzo. Al frente de la organización, la Unión Latinoamericana de Escritores ULatE y Culturalcingo, A.C., a través de su presidente, Cristina de la Concha.
En Huapalcalco, 20 de marzo. Al frente de la organización, el Consejo Pro Difusión de la Cultura Prehispánica, A.C., a través de la coordinadora de Huapalcalli 2011, Ma. de Jesús Villegas.
En Huapalcalco, 21 de marzo. Al frente de la organización, la Red de Organizaciones Civiles REDOSC HIDALGO 84, a través de su presidente, Jorge Echeverría Merlo.

GRAN ENCUENTRO Indígena Literario Latinoamericano HIDALGO 2011

Se inaugura el viernes 18 en Pachuca, en la Fundación Arturo Herrera Cabañas
Lectura Poética frente al Reloj Monumental

En Pachuca de Soto, los días 18 y 19 de marzo, la Unión Latinoamericana de Escritores ULatE llevará a cabo la primera etapa de este Gran Encuentro Indígena Literario Latinoamericano Hidalgo 2011 que inicia con el 3er Encuentro Latinoamericano de Escritores Pachuca Tulancingo Valle del Mezquital.
La Fundación Arturo Herrera, con el apoyo de su presidente, la Dra. Irma Eugenia Gutiérrez, y su director el Mtro. Tonatiuh Herrera, recibirá a los escritores centro y sudamericanos Eliane Potiguara y Ma. Helena Leal de Brasil, Gloria Dávila de Perú, Celina Garay, Peri Layberie, Franco Gariboldi, Encarnación Anadón y Ana Cuevas Unamuno de Argentina, Marisol Briones de El Salvador, Bella Clara Ventura y Jacinto K'anul de Colombia, Chungtar Chong de Venezuela y el argentino estadounidense Luis Alberto Ambroggio, así como a los escritores hidalguenses quienes realizarán su primer recital a las 16 horas en sus instalaciones.
A razón de las 18:30 horas del viernes 18, se procederá a la inauguración formal de este Gran Encuentro Indígena Literario Latinoamericano Hidalgo 2011, en la Plaza Independencia de la capital hidalguense, frente al Reloj Monumental, con el apoyo de la Alcaldesa de Pachuca, la Lic. Geraldina García Gordillo, presentando la Exposición fotográfica de la argentina Peri Labeyire “Cartografía del Alma”. Posteriormente, en el patio de la Fundación Herrera, se escuchará al coro de niños nhanhú “Fuerza y Raíces” quienes, con el apoyo del Lic. Héctor Pedraza, Diputado Federal del Valle del Mezquital, cerrarán el disfrute de esta noche al sabor del brindis de honor.
El sábado 19, a partir de las 9:30 hrs los escritores se encontrarán en la Sala de Arte Joven de la Fundación Herrera en su recital literario que interrumpirá a las 14 hrs para continuar a las 16:30 hrs frente al Reloj Monumental de la Bella Airosa.

Apoyo del Lic. Héctor Pedraza, Diputado Federal del Valle del Mezquital

El Lic. Héctor Pedraza, Diputado Federal del Valle del Mezquital, manifestó su apoyo rotundo a este Gran Encuentro Indígena Literario Latinoamericano Hidalgo 2011 que se llevará a cabo del 18 al 25 de marzo, comenzando con el 3er Encuentro Latinoamericano de Escritores Pachuca Tulancingo Valle del Mezquital.
En la ciudad de Pachuca iniciará este gran encuentro que continuará en Huapalcalco y Tulancingo, los días 20 y 21 de marzo, con el 6º Equinoccio Enlace Huapalcalli 2011 y el 1er Encuentro Indígena Latinoamericano que organiza la Red de Organizaciones Civiles REDOSC HIDALGO 84 en colaboración con el Consejo Pro Difusión de la Cultura Prehispánica Huapalcalli y la Unión Latinoamericana de Escritores, donde el diputado Pedroza participará con la ponencia “La participación indígena en el México contemporáneo”.
En el foro del 1er Encuentro Indígena Latinoamericano participarán, a su vez, las indígenas la líder brasileña Eliane Potiguara y la peruana Gloria Dávila, y el Mtro. Luis Vega, Director del Centro Estatal de Lenguas Indígenas.
Por otro lado, el Lic. Pedroza Olguín extendió una invitación a los escritores centro y sudamericanos a su región natal de Ixmiquilpan a una lectura poética en la Casa de la Cultura de esta entidad y, con el apoyo de su directora, a las indígenas Potiguara y Dávila, a presentar sus disertaciones sobre derechos humanos, donde el licenciado Héctor Pedraza hablará sobre avances en materia indígena, y estará fungiendo como moderador de la mesa el Mtro. Luis Vega.
Héctor Pedraza, nhanhú de origen, es Presidente del Consejo Nhanhú y, mostrando su compromiso con la causa indígena, ofreció presentar al Coro de Niños Nhanhú con su arte en esta lengua autóctona a los centro y sudamericanos en la inauguración del Gran Encuentro Indígena Literario Latinoamericano en la ciudad de Pachuca, el viernes 18, a las 19 hrs, en la Fundación Herrera.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Álvaro Tukano descortina os problemas indígenas e da FUNAI

Vamos esquecer da parada...A nossa rede de comunicação não é para tratar de assuntos particulares, sem nexo. Temos que analisar, sim, o quadro caótico de Saúde Indígena que enfrentamos de Leste a Oeste, Norte a Sul; o abuso de poder da PF que invade as casas de noite para prender as lideranças indígenas tradicionais quando defendem a demarcação de terra; o tráfico de drogas nas terras indígenas ou nas sedes municipais por onde os nossos são vítimas; dos líderes que são assassinados quase que diariamente e que deixam seus filhos órfãos, sem nada para comer, crescer e estudar; pela falta de escolas nas aldeias por onde os garotos estudam sentados por debaixo das árvores ou numas pequenas salas comunitárias; a falta de merenda escolar e transporte para os alunos.


Os líderes das organizações indígenas que se encontram nas bases, sem comunicação, merecem o nosso respeito. Os dirigentes das organizações e demais intelectuais que têm acesso à comunicação deveriam questionar os membros do CNPI que têm muito a ver com a Hidrelétrica de Belo Monte e outras negociações que acontecem para garantir os empreendimentos de grandes empresas construtoras, fora o avanço de monocultura e estragos que acontecem em Terras Indígenas.


Temos de questionar a presença da Força Nacional, inconstitucional, na sede da Funai, em Brasilia, DF, desde o mês de janeiro de 2010 até hoje. Temos que acompanhar os movimentos de centenas e centenas de lideranças indígenas contrárias à reestruturação da Funai - Decreto Nº 7.056, de 26.12.2009.


Os dirigentes da COIAB e outros lideres do Brasil, a meu modo de ver, têm que ter o comando político próprio e não estar no reboque do CNPI que esvazia as vozes de lideres importantes que conheçi nesses últimos trinta anos ou mais.


Como está OIT/169? Em que o movimento indígena avançou? Bolsa Familia? Cotas Indígenas nas Universidades, e etc?


Eu e outros companheiros que dirigimos o movimento indígena nas décadas de 1970 a 1992, ainda vivemos e merecemos o respeito. Por exemplo, me lembro do Pedro Inácio, Pedro Mendes, Paulo Mendes, Nino e outros líderes importantes do Povo Tikuna.


Vamos manter as tradiçoes: HOMEM É HOMEM e MULHER é MULHER! Será que vocês sabem como está a direção da Funai em Brasilia; as Administrações Regionais e Postos Indígenas?


Indo mais longe: Até quando vamos ver as tristes notícias de Guarani/Kaiowá, MS, e outros que continuam enfrentando garimpeiros, madeiros e pistoleiros?


Sim, temos que ser solidários com o cacique Raoni e outros lideres contrários à Hidrelétrica de Belo Monte; com dirigentes das ong´s sérias que estão ao lado do Raoni; dialogar com as novas lideranças para que continuam essa luta que não tem preço.


Temos que ser solidários com funcionários da Funai que estão sendo perseguidos pelo atual presidente da Funai, segunda a descrição.


Vejam a argumentação feita pelo Ministério da Justiça contra os servidores da Funai:


Senhor presidente, 1 - Como é de conhecimento de Vossa Senhoria, vêm ocorrendo várias manifestações com o intituito de pressionar o Poder Executivo a rever o Decreto nº 7.056, de 26.12.2009. 2 . O movimento denominado "Acampamento Revolucionário Indígena" além de representantes dos povos indígenas, conta com a participação de membros de sindicatos e outras organizações que apóiam o protesto contra o realinhamento da estrutura da FUNAI, e vem recebendo interferência direta de servidores dessa Fundação que, no horário de trabalho se deslocam para o citado acampamento na Esplanada, incitando a desordem, a ocupação de imóveis e agredindo autoridades, como no incidente ocorrido na última semana nas dependências do Senado Federal, relatado pelo Assessor Parlamentar deste Ministério. 3. Segundo informações colhidas, os servidores que estão atuando no acampamento são os seguintes: Ailton Farias da Silva; Guilhermo Carrano, Humberto Xavante; Jeremias Pinata´awe Psibobodawatre ( Xavante, vereador por Campinápolis/MT0; Roberto Cunha (servidor), Rogério Eustáquio de Oliveira e Wagner Salles Trann. 4 . Em face do exposto, e, considerando que tais condutas são incompatíveis com os deveres do servidor prescritos na Lei nº 8.112, de 1990, solicito a V. Sa. a adoção de providências, no sentido de determinar a instauração de procedimento disciplinar, objetivando a apuração dos fatos e a aplicação das sanções cabíveis aos faltosos. Atenciosamente. RAFAEL THOMAZ FAVETTI - Secretário-Executivo, JM. Memorando nº 260/SE. Em 11 de maio de 2010. Esse Ofício foi encaminhado ao Senhor MÁRCIO AUGUSTO FREITAS DE MEIRA, Pres. Funai.


Enfim, sou testemunha como os Chefes Indígenas foram tratados nessa gestão. Eles ficaram deitados no chão do porão, no mesanino, no corredor e pegaram gripe e passaram as extremas necessidades.


Uma pessoa morreu no porão da Funai. A nova equipe da Funai fazia conta que não via os meus irmãos. Foi muito triste...


No Acampamento, mais de 200 guerreiros foram retirados a força pela PF, Força Nacional, BOPE, PM e Cavalos. Mais de 1000 militares...O MJ mandou derrubar as árvores que davam a sombra aos nossos parentes.


Pelo resto do Brasil, os índios enfrentaram a Força Nacional e outras milicias armadas, poderosas. Eis o problema centra. Portanto, meus parentes, o ÌNDIO está maltratado mesmo! Temos que fazer a pressão política em cima de nossos Governadores, Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Distritais em quais VOTAMOS nas eleições passadas.


Temos que chegar a Presidente da República para dizer todas essas atrocidades. Os dirigentes dos movimentos indígenas tem que processar a FUNAI e FUNASA, porque o negócio está.


O que diria o Marechal Cândido Mariano Rondon se estivesse vivo a respeito da presença das Ong´s na Funai, das manipulações e falsidades ideológicas, a presença de certos funcionários do órgão que nem gostam de índio.


Agora mesmo para entrar é uma burocracia - só pode entrar com a autorização do Presidente da Funai, dos Diretores e funcionários que, as vezes, nem conhecem os problemas incríveis que enfrentamos nas bases.


A Portaria da FUNAI está vergonhosa!

http://merciogomes.blogspot.com/2011/03/alvaro-tukano-descortina-os-problemas.html

Convocatória para a Vigília de 25 de março contra a construção da UH Belo Monte


Convocamos todas as pessoas indígenas e não indigenas que são contrárias à contrução da UH Belo Monte para comparecer na Vigília de 25 de março.

Tragam seus maracás, tambores, flautas, petynguás, ... famos fazer um REZO muito forte !!!

Local:

No Rio de Janeiro - Antigo Museu do Indio (entrada pela Radial Oeste, portão verde), Movimento Tamoio dos Povos Originários, horário: das 18h00 de 25 de março até às 06 da manhã de 26 de março. Pretende-se fazer a transmissão ao vivo pela Internet.

Em São Paulo de Piratininga - Vão livre do MASP (avenida Paulista, próximo da Estação MASP do metrô), Frente Paulista contra a construção da UH Belo Monte, horário: das 18h00 de 25 de março até às 06 da manhã de 26 de março.

Nas Aldeias e demais cidades estamos aguardando confirmação,pedimos aos Parentes que façam Vigilias das 18h00 de 25 de março até às 06 da manhã de 26 de março. Tentem realizar transmissão ao vivo pela Internet.

Parentes que estão no Exterior, façam Vigilia na porta das Embaixadas do Brazil.




AVISO IMPORTANTE: a Vigilia que estamos convocando é pacífica, não apoiamos nem incentivamos e nem nos responsabilizamos por atos de violência. Apenas queremos o direito de nos manifestar pacificamente e comunicar ao mundo a tragédia que o Governo Brasileiro está fazendo ao perseguir procuradores da república e juízes federais que denunciam e autuam as violações de direitos humanos, direitos indígenas e direito ambiental desta Obra, que é inviável desde o ponto de vista econômico, técnico-científico, social, etnico-racial e ambiental. Obra esta que o Governo brasileiro de modo irresponsável impõe para os povos que habitam no Brazil.